Depois de anos de recusa, Rei Alberto II da Bélgica assume filha ilegítima

O antigo rei, que abdicou em 2013, admitiu que é pai da artista Delphine Boël, fruto de uma relação extraconjugal, depois de ter sido obrigado a fazer um teste de ADN.

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Alberto II assumiu a paternidade de Delphine Boel, após um processo que se arrastava há sete anos nos tribunais
Reprodução Getty, Instagram

Depois de anos de recusa, o rei emérito da Bélgica, Alberto II, assumiu a paternidade da artista belga, Delphine Boël, 51 anos, fruto de uma relação extraconjugal. O processo arrastava-se na justiça desde 2013 e uma ordem do tribunal belga obrigou Alberto II a submeter-se, no ano passado, a um teste de ADN, Os resultados foram agora conhecidos, comprovando os rumores que circulavam na Bélgica há décadas.

Os advogados do antigo monarca avançaram, num comunicado emitido esta segunda-feira, 27 de janeiro — citado pela BBC e pela Sky News —, que o monarca “soube dos resultados” que “indicam que é o pai biológico de Delphine Boël” e que “aceitou” que a artista “se torne a sua quarta filha”, pondo fim a um “doloroso processo” que durava há sete anos. Desta forma, a artista belga passa a ter direito a uma parte da sua herança.

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Recorde-se que a artista belga processou o rei cessante depois deste ter abdicado do trono em julho de 2013, a favor do filho, Filipe. Mas foi numa entrevista, em 2005, que a artista plástica revelou publicamente que era filha de Alberto II. No entanto, os rumores de uma filha ilegítima circulavam desde 1999, ano em que foi publicada uma biografia sobre a rainha Paola, que é casada com Alberto II desde 1959.

Delphine Boël é fruto da relação extraconjugal de Alberto II com a baronesa Sibila de Sélys Longchamps, nas décadas de 1960 e 1970.