Morreu, aos 81 anos, esta sexta-feira, 19 de setembro, o pintor português Eduardo Batarda, "uma figura maior da arte contemporânea” cujo "legado permanecerá como testemunho incontornável de uma das vozes mais originais da pintura portuguesa contemporânea".
A informação foi avançada por via de um comunicado oficial das galerias Miguel Nabinho e Pedro Oliveira, no Facebook, de acordo com o citado pelo jornal Público, e deu conta de o artista foi vítima de "doença prolongada".
"É com profunda tristeza que a família, a Galeria Miguel Nabinho e a Galeria Pedro Oliveira comunicam o falecimento de Eduardo Batarda (1943–2025), na sequência de doença prolongada", começa-se por ler.
"Figura maior da arte contemporânea portuguesa, Eduardo Batarda distinguiu-se pela originalidade e rigor da sua obra, que marcou várias gerações de artistas e críticos. Com um percurso singular iniciado nos anos 60, foi autor de uma pintura profundamente pessoal, marcada pela ironia, pela liberdade formal e pela densidade intelectual, capaz de cruzar referências literárias, musicais e visuais", continua-se.
"Professor durante décadas na Faculdade de Belas-Artes, exerceu uma influência decisiva na formação de inúmeros artistas. O seu trabalho encontra-se representado em coleções públicas e privadas de referência, em Portugal e no estrangeiro, tendo sido objeto de exposições marcantes em instituições como a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro de Arte Moderna e o Museu de Serralves. O seu legado permanecerá como testemunho incontornável de uma das vozes mais originais da pintura portuguesa contemporânea", termina-se.