Italiana que encontrou Eduardo Beauté morto conta pormenores: “Tentei reanimá-lo várias vezes”

O cabeleireiro sofreu uma embolia cerebral fulminante no passado dia 7 de setembro.

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Eduardo Beauté
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Daniela Nocera estava entre as quatro pessoas que encontraram Eduardo Beauté já sem vida, deitado na sua cama, no seu apartamento de Lisboa, na tarde do passado dia 7 de setembro. Com esta mulher estavam mais dois italianos e Alice, a governanta do cabeleireiro, chamada ao local justamente por este grupo de estrangeiros que não conseguia contactar Eduardo Beauté.

Numa fase inicial, e depois do INEM confirmar a morte do hairstylist, a Polícia Judiciária foi também chamada ao apartamento para identificar todos os presentes que, sabe-se agora, eram os novos sócios de Beauté, que planeavam a abertura de um salão na capital portuguesa, pelo qual este ficaria responsável.

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"O Eduardo queria, acima de tudo, assegurar o futuro dos três filhos e garantir-lhes o que há de melhor", começa por explicar Daniela Nocera à revista TV Guia, referindo-se à necessidade de Beauté de reconstruir a sua vida financeira, após o encerramento do seu icónico espaço na Avenida da Liberdade no final de 2018. "Estive aqui com ele na sexta-feira (dia 6) e ele estava superfeliz. Planeámos tudo. Nos últimos tempos ele tinha voltado a ser ele próprio. E foi dessa forma alegre que saiu daqui. Daí nunca me ter sequer ocorrido que ele pudesse acabar com a sua própria vida", prossegue, deixando claro que estava tudo pronto para a inauguração do novo espaço e que nada fazia prever o desfecho trágico: “O Eduardo estava a fazer mudanças, ia trocar de casa. Mas, como era uma figura pública, não queria ser visto a carregar as coisas durante a semana. Por isso, tínhamos combinado encontrarmo-nos entre as 15h00 e as 16h00 para o ajudar".

Daniela Nocera conta que as várias tentativas de contacto infrutíferas a deixaram preocupada e, por isso, pediu ao marido que fosse bater à porta de Eduardo Beauté. Como continuaram sem resposta, contactaram a empregada, que tinha uma chave do apartamento e abriu a porta. “Vimos o Eduardo em cima da cama. Ainda tentei reanimá-lo várias vezes, de todas as formas. Nunca, nem por uma fração de segundo, pensei que ele estivesse morto ou que tivesse acabado voluntariamente com a sua vida”, concluiu a mulher.

O cabeleireiro tinha 52 anos e deixa três filhos: Bernardo, de nove anos, Lurdes, de sete, e Eduardo, de quatro.