Neymar foi interrogado no âmbito do processo em que é causado de abusar sexualmente da modelo brasileira Najila Trindade e voltou a afirmar a sua inocência.
Durante mais de três horas, o jogador de futebol foi ouvido pela polícia de São Paulo e defendeu-se de todas as acusações. Confrontado com os relatórios das perícias médicas feitas à modelo – que comprovam a existência de lesões nas nádegas, embora não confirmem a existência de violação – Neymar garantiu que a relação sexual que manteve com Najila a 15 de maio foi consensual. Não escondeu que lhe deu “umas palmadas, porque ela pediu”, de acordo com o Jornal Nacional, da Globo.
Quanto ao facto de estar alcoolizado no momento do encontro, o internacional brasileiro garantiu que tinha apenas “tomado uma bebida”, pois tinha acabado de sair do treino, e contou que a modelo lhe disse que o amava e queria casar com ele. Um discurso que diz não entender. “Como podia ela amar-me se nem me conhecia?”, questinou.
Ao contrário do que afirma Najila Trindade, Neymar diz ter usado preservativo, que terá sido deitado na sanita. Contou ainda que no segundo encontro pretendia levar a modelo a uma festa, mas que esta começou a agredi-lo no quarto de hotel e ele acabou por sair sozinho do local.
No final, o jogador do PSG mostrou-se algo emocionado e falou das dificuldades que a sua família encontra por causa de tudo isto. Lembrou que tem mãe, uma irmã e um filho de sete anos que não pode continuar com o seu dia-a-dia normal, nem ir à escola porque dizem que “é filho de um violador”.
À saída das instalações da polícia, o ex-namorado de Bruna Marquezine agradeceu o apoio dos fãs e garantiu: “Mais tarde ou mais cedo, a verdade vem ao de cima”.
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