Sete é um dos números da sorte de Cristina Ferreira, costuma dizer. Quase “à sorte” acabou por ser o dia marcado para a estreia do ‘Programa da Cristina’. Após a emissão, houve tempo para balanços; apesar de não conseguir ver muito do programa enquanto este decorre, conhecia de cor as reportagens, que tiveram o seu cunho pessoal: “Só não vi de forma é que eu apareci na televisão com os meus convidados, porque todas as reportagens foram vistas por mim, analisadas por mim e mudadas por mim, foi tudo, até à exaustão quase”. Porém, tem plena confiança na equipa que tem consigo: “Eu sei quem é a pessoa que está a comandar a realização e que está ao meu lado neste projeto (João Patrício). Eu sei que ele faz tudo aquilo que eu tinha imaginado e que tinha pensado, portanto estou muito curiosa para ver o programa, muito curiosa para tentar perceber as primeiras reações – não toquei no telemóvel desde as 8h30 –, mas sinto que, aconteça o que acontecer, sejam quais forem os resultados, era isto que eu queria fazer e isso deixa-me tranquila”.
Questionada sobre a contraprogramação feita pela concorrência, assegura que não está “nada preocupada”. “O meu foco é este, é o meu programa. Eu não me desvio um milímetro do meu caminho porque os outros estão a fazer alguma coisa. O que os outros fazem é o trabalho dos outros, o meu é este. Por isso fiz o programa que eu pensei, que eu idealizei, não mudei nada de lugar nem mudei nenhum convidado porque o outro lado ia fazer alguma coisa, nem vou fazê-lo”, assegura confiante. “Eu quero ganhar e isso já o disse. Vou fazer de tudo para ganhar, mas um de nós vai sempre perder. Há três programas no ar e há um de nós que vai perder. (…) Sinto-me confiante no meu trabalho, só isso.”.
“Aqui a única dificuldade é que do outro lado ainda está um programa que eu fiz”, diz relativamente ao programa ‘Apanha Se Puderes’, que continua em emissão na TVI. “É a primeira vez que isto acontece, é a primeira vez que alguém que muda de estação continua a ter programas no ar do outro lado”. Admite que é estranho, “mas eu não posso fazer nada. Quer dizer, eu se tivesse de tomar a decisão, não estaria do outro lado, mas isso não me compete a mim”.
Veja aqui todos os momentos do primeiro programa.