Depois de ser tornado público que Cristiano Ronaldo não se juntará à equipa das Quinas nos próximos dois jogos, Fernando Gomes, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, manifestou a sua “total solidariedade” com o futebolista que está a ser acusado de violação pela norte-americana Kathryn Mayorga.
“Em meu nome e em nome da Federação Portuguesa de Futebol expresso total solidariedade ao Cristiano Ronaldo, numa altura em que o seu bom nome e reputação estão a ser postos em causa. Acredito nas palavras que ele emitiu ontem [quarta-feira], não só porque defendo a presunção de inocência como princípio basilar de um estado de direito, mas também porque conheço o Ronaldo há muitos anos e sou testemunha do seu bom caráter”, disse Fernando Gomes à agência Lusa.
Recorde-se que Cristiano Ronaldo nega todas as acusações que lhe são imputadas e esta quarta-feira, 3 de outubro, deixou uma mensagem nas redes sociais. "Nego terminantemente as acusações de que sou alvo. Considero a violação um crime abjeto, contrário a tudo aquilo que sou e em que acredito. Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa", começou por escrever. "Aguardarei com tranquilidade o resultado de quaisquer investigações e processos, pois nada me pesa na consciência", acrescentou.
De recordar que o caso remonta a junho de 2009. Kathryn Mayorga alega que o jogador português a violou na casa de banho do Palms Hotel and Casino, em Las Vegas. Entretanto, esta segunda-feira, 1 de outubro, foram revelados detalhes do caso através de documentos com a assinatura de Cristiano Ronaldo (ver aqui) e há também um vídeo da noite em que a norte-americana diz ter sido abusada sexualmente (ver aqui).