Máxima da Holanda está a viver um momento particularmente difícil. A sua irmã mais nova, Inés Zorreguieta, foi encontrada morta em casa no passado dia 6 de junho, e a rainha viajou com o marido, Guilherme, e as três filhas, Amalia, Alexia e Ariane, para participar nas cerimónias fúnebres que se realizaram no seu país natal, a Argentina.
O regresso à Holanda já ocorreu há alguns dias, mas Máxima continua em recolhimento e sem participar em eventos oficiais. O rei Guilherme continuou a cumprir a agenda e está em visita oficial à Letónia, Estónia e Lituania, mas foi sozinho, contrariando o que estava previsto. “Foram muitos os que se mostrarem solidários connosco e quero, também em nome da minha mulher, agradecer por todas as mensagens que recebemos. Durante esta visita, a rainha está, mais do que nunca, nos meus pensamentos”, afirmou o rei holandês à chegada à Letónia.
Inés Zorreguieta foi encontrada já sem vida ao final do dia 6 de junho, pela mãe, María del Carmen Cerruti, e por uma amiga. Tinha 33 anos e um historial de depressões e outros problemas psicológicos, pelo que a hipótese de suicídio foi considerada desde o início. “A mãe e uma amiga de Zorreguieta combinaram ir ao apartamento dela, uma vez que não conseguiam contactá-la desde a véspera. Ao chegarem ao local, entrou primeiro a amiga, que tinha as chaves, e depois a mãe. Ao tentar entrar no quarto de Inés, a amiga percebeu que a porta estava trancada e teve de forçá-la. Encontrou a amiga morta e foi nessa altura que alertaram as autoridades”, lê-se no relatório da polícia entretanto divulgado, no qual se esclarece: “Não se verificaram até ao momento indícios de crime”.