O antigo médico de Donald Trump fez esta semana revelações surpreendentes acerca do relatório datado de 2015 e apresentado quando o empresário decidiu candidatar-se à Casa Branca. Harold Bornstein afirmou esta terça-feira, dia 1, em entrevista à CNN, que o documento que evidenciava “uma saúde surpreendentemente excelente” de Trump, “o indivíduo mais saudável alguma vez eleito para a presidência”, não foi, afinal, redigido por si mas sim “ditado” pelo agora presidente dos Estados Unidos.
O médico contou ainda que o guarda-costas de Donald Trump e outros dois homens “fizeram uma incursão no [seu] consultório em fevereiro de 2017”, para “eliminar todos os registos médicos” relativos ao chefe de Estado. “Devem ter ficado uns 25 ou 30 minutos, o que criou muito caos", explicou, rematando que se sentiu “violado, assustado e triste”.
Recorde-se que, semanas antes da carta que promovia a saúde de Trump ser tornada pública, o próprio anunciava via Twitter que o relatório médico mostraria “perfeição”. “Tenho a sorte de ter sido abençoado com grandes genes”, garantia.
Para já, a Casa Branca ainda não fez qualquer comentário oficial a estas acusações.