Além de ter sido abandonada pelo então companheiro durante os tratamentos oncológicos, Preta Gil passou também por uma experiência de “quase-morte” quando sofreu um choque séptico.
No programa Roda Viva, da ‘TV Cultura’, a cantora recordou esse duro episódio: “Quando tive a septicemia, fazendo a quimioterapia, foi divisor de águas, porque tive uma experiência de quase-morte, fui ressuscitada pelos médicos e voltei“, contou, citada pelo gshow.
“[O cancro] mudou a minha perceção da morte. Não me tira mais o sono. Cuido-me para que tenha uma vida longa, até quando Deus quiser. Conversei bastante com Ele e acho que não tenho mais aquela angústia. A doença humaniza, de verdade, a morte. Aproxima-te de verdade e fazes uma desconstrução“, acrescentou.
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Preta Gil também falou acerca da decisão de mostrar as cicatrizes das cirurgias nas redes sociais. “É preciso deixar de ser refém desses rótulos e estigmas que foram expostos por uma sociedade patriarcal, para que a mulher se sinta diminuída o tempo inteiro. O fundamental é a liberdade. Eu quero usar biquíni, publicar, vou viver muito e vou-me privar porque tenho uma cicatriz? A cicatriz dá-se num corpo vivo e, se estou viva, passei por uma luta, a cicatriz é símbolo dessa vitória. Cicatriz é vida“, esclareceu.