Pedro Barroso recorreu à sua conta do Facebook para abordar um assunto delicado. O ator tornou pública uma situação que aconteceu na escola do seu afilhado, Périto, na passada sexta-feira, 28 de outubro, e que o levou a avançar com uma queixa-crime.
“Como padrinho, tive o conhecimento que o Périto, na sua sala de aula, sofreu de maus-tratos, violência, levou um estalo, foi agredido pela professora. Importa saber que neste momento está a decorrer uma queixa crime, uma queixa no Ministério da Educação”, começou por contar, no vídeo abaixo, sem referir nomes.
“O Périto é apaixonado por uma menina no 4.º ano e quis oferecer-lhe um creme. […] Sabendo que a sua apaixonada estaria na sala do lado, pediu à professora para sair da sala – atenção, tudo aquilo que estou a contar é só aquilo que me foi transmitido no final do dia, nunca ouvi outra versão, é esta que me compete expor”, explicou.
“Ele pediu para sair para ir à sala do lado dar o creme à menina e a professora, pelos vistos, disse que não, que ele não podia sair. Ele insistiu e explicou que como não consegue ver, será mais difícil para ele encontrar a menina no recreio. E que gostava de lhe dar o creme”, continuou, referindo que Périto perdeu a visão devido a um tumor.
A professora terá negado o pedido e “levantou-se, dirigiu-se ao Périto e, em frente a 21 crianças, deu-lhe um estalo”. “Quando o Périto questiona o porquê de a professora lhe ter dado um estalo, esta é a frase que surge: ‘Foi só o aquecimento’”, acrescentou.
Pedro Barroso contou que, no dia seguinte, recebeu um telefonema “da diretora da escola a dizer que o Périto está irrequieto, descompensado, que tinha sido agressivo em tom de palavras e que tinha sido mal-educado”. “Acredito que possa ter sido indelicado. Uma criança de seis anos que se sente insegura, qual é a única arma que tem? A palavra, sendo que não vê.”
O ator acusou ainda a escola de ‘omitir’ a agressão e questiona-se se “será por ser um jovem de etnia cigana” ou por “ser invisual”. “Quero que este caso tenha repercussão e que estas pessoas sejam punidas”, destacou