Juliana Paes viu o seu nome envolvido em polémica este sábado, 30 de julho, depois do filho da sua ex-empregada, Adriana das Graças, que trabalhou na sua casa como cozinheira e governanta durante 11 anos, acusar a atriz de ter a demitido.
Alberto João recorreu ao Twitter e partilhou um vídeo que mostra Juliana a dar uma entrevista e a lançar um beijo para Adriana que, de seguida, agradece e conta que tentou suicidar-se e precisou de ficar internada duas vezes numa clínica psiquiátrica.
“Dedicaste durante 11 anos a uma família. Vês os filhos a nascer e quando entras em depressão, te internas duas vezes num hospital psiquiátrico, tens que ir para o CAPS para conseguir remédio gratuito porque ninguém te ajuda. Muito obrigado, Juliana, por me achar maravilhosa”, disse a mulher.
Entretanto, o jovem escreveu: “A pessoa do vídeo é a minha mãe. Dedicou-se durante 11 anos à casa da Juliana Paes. Deu o seu máximo. Mas quando precisou de se internar num hospital psiquiátrico, por causa da depressão, foi demitida. O INSS deu seis meses para ela se cuidar, mas os mesmos não quiseram saber e demitiram-na.”
As declarações: quem diz a verdade?
A Quem entrou em contacto com a assessoria de imprensa da atriz brasileira, que desmentiu as acusações. “A acusação feita pela sra. Adriana das Graças não procede. No último mês de julho, aconteceu, de facto, o desligamento da colaboradora. Juliana e família sempre foram cuidadosos e respeitosos com as questões de cunho pessoal que Adriana passou no período e este jamais seria o motivo para o fim do contrato. Juliana manteve Adriana a trabalhar durante anos em tratamento da doença e indo além das suas obrigações como empregadora com ajuda médica e também financeira. A dispensa deu-se por outros motivos e foi feita dentro da lei, garantindo todos os direitos à ex-colaboradora”, lê-se.
A revista também falou com Adriana das Graças, que garantiu que sempre teve uma boa relação com Juliana e a sua família. “Os meninos são um amor de crianças. Amo. Com o Dudu e a Juliana também nunca tivemos um conflito. Na verdade, eu fiquei muito mal foi em 2011, quando a minha filha sofreu abuso pelo próprio pai. Ela na altura tinha oito anos e eu fiquei muito mal, mas não desencadeei depressão ao ponto de suicídio, de não viver. Eu vivia normalmente, sorria e trabalhava”, recordou.
Atualmente desempregada, Adriana lamentou ter perdido grande parte da infância dos seus filhos. “Sentia-me muito triste porque eu não podia estar com os meus filhos, mas eu entendi que eles só me tinham a mim. Eu era a única fonte de rendimento deles“, contou.
Sabendo das condições financeiras da até então empregada, a atriz não só a ajudou quando precisou de tratamento, como também lhe comprou uma casa. Adriana explica que pediu para descontar “a renda” do seu salário, mas isso nunca aconteceu.
Juliana continua até hoje a pagar o plano de saúde de Adriana e da filha. “Eu não queria porque sabia que iriam atirar-me à cara num momento apropriado. Não nego a ajuda que ela me deu. Só não me vou sujeitar a ser chutada feito cachorro morto, sem o direito de falar. Agora é a minha vez”, afirmou.