José Carlos Malato recorreu-se da sua conta do Instagram para deixar uma reflexão. O apresentador de televisão parece ter sido um dos espetadores de uma peça jornalística da equipa de informação da SIC, reportagem onde era referido o aumento de casos de cadáveres por reclamar, e das pessoas que são enterradas sem a presença de quaisquer familiares.
O assunto da peça levou a uma reflexão da parte do comunicador, que quis deixar uma nota opinativa sobre o tema, tornando pública a sua ideia em relação ao assunto.
“Ao contrário do que muitos pensam e desejam, acredito que a morte, por oposição ao nascimento, é um ato profundamente solitário. As pessoas que ficam ali a carpir o quase-defunto – ainda que o amem – só atrapalham. Querem à força manter o corpo vivo, amarrar a alma a um recetáculo caduco“, começou por afirmar.
“É como quem empurra um carro com o motor gripado pela ladeira abaixo na esperança que ele pegue“, declarou o apresentador, ao defender a sua ideia de que “é preciso deixar morrer“.
Por isso, e já no final da sua reflexão, o apresentador foi perentório: “Por muito que custe a quem cá fica e eu sou um deles. Quando chegar a minha vez deixem-me ir sossegado. Muito diferente do que vi na SIC. O que é triste é ninguém reclamar o cadáver. O que é verdadeiramente triste é ninguém querer o ‘cadáver’ quando ainda estamos bem vivos“, desabafou.