Luísa Sonza mostrou-se desolada depois de saber que uma fã tinha morrido durante o seu concerto. A cantora brasileira atuou Pepsi On Stage, em Porto Alegre (Brasil), no passado dia 16 de julho, quando a tragédia aconteceu.
No Twitter, a artista respondeu à amiga da irmã da vítima, que disse que esta morreu “por falta de atendimento médico no local” e que a acusou de “ficar calada” e não prestar condolências à família. Luísa revela que só soube do caso dias depois.
“Só soube ontem de tudo que aconteceu e estou arrasada com isso. A minha preocupação antes foi falar com a família. Primeiro pedi para encontrar o número da mãe ou irmã para depois vir falar algo publicamente. Desejo muita força à família e espero que o caso seja apurado o mais rápido possível”, lê-se.
Alice Moraes, de 27 anos, morreu durante o espetáculo, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, de acordo com a UOL. A jovem estava acompanhada pela irmã, Andreia Moraes, e começou a sentir-se mal meia hora depois do concerto começar e foi até à casa de banho. Posteriormente, foi assistida numa ambulância.
Em entrevista ao programa ‘Bom Dia Rio Grande‘, Andreia explicou que a irmã “já estava roxa, a boca roxa, já não tinha nenhum tipo de resposta. Eles tiraram-me dentro da ambulância para começar a manobra de reanimação. Depois de meia hora, chegaram duas ambulâncias (…) Já tinha chegado a polícia e já tinha sido declarado óbito“.
Sem médico no local e sem condutor de ambulância: o que dizem os amigos
No Twitter foi partilhado um texto onde um alegado melhor amigo de Alice escreveu o que viu enquanto procurava a jovem através da localização que esta lhes tinha enviado: “Não havia nenhuma sinalização de onde era a ambulância, nem os seguranças da festa nos sabiam dizer. Eu corri tudo à volta do Pespi (…) Ao acaso, resolvi perguntar para uma segurança que estava atrás de um portão fechado, ao lado do Pepsi, um local escuro, ermo, um matinho, sem nada. Ela, para meu espanto, confirmou que era ali, mesmo eu não vendo nada.“.
“Não havia nenhum equipamento. Não me deixaram vê-la, apenas [conseguia ver] por uma fresta. Mas o que pude ver, não tinha nenhum equipamento, oxigénio, glicose, desfibrilador, NADA. Tentaram reanimar a nossa amada estrelinha apenas com uma massagem cardíaca”, continuou, referindo que “não havia médico no local” nem “quem tirasse a ambulância dali para a levar para o hospital”.
“Basicamente deixaram-na ali. Julgaram-na como bêbeda e até como drogada. O que não é verdade. Mesmo se fosse, qualquer ser humano merece respeito e tratamento digno”, acrescentou.