Esta terça-feira, 27 de dezembro, Carolina Deslandes partilhou na sua conta oficial de Instagram um excerto do videoclipe do novo tema feito em parceria com o cantor Carlão, ‘Precipícios‘. A canção foi lançada na semana passada, e tem estado nas tendências do YouTube em Portugal.
Numa publicação feita na rede social, a cantora mostrou a parte em que surge a partir um carro com uma espécie de taco de basebol: “Numa onda menos romântica, em quem é que vocês pensavam a partir este carro?“, escreveu na legenda.
Entre vários tipos de respostas, houve quem considerasse que a cantora estava a desempenhar uma ‘má influência’ dado o tipo de imagens que colocou nas suas redes sociais.
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“Não me parece um bom exemplo. Muito menos a partilhar“, “Não é uma boa atitude“, ou “Por favor, não passes perto do meu carro…“, escreveram alguns internautas, no meio de outros comentários sobre o excerto em questão. Mas, dadas as críticas que foi recebendo, Carolina Deslandes decidiu reagir.
“As pessoas não sabem diferir”
Mais tarde, e nas stories da rede social, a cantora decidiu falar sobre a questão em que se viu envolvida, e o tipo de respostas que foi recebendo depois da partilha feita.
“Bom, estamos em 2022, o ano em que a Internet se tornou num antro de cancelamento e justificação, em que somos todos o extremo do extremo da análise e do julgamento alheio, ainda que sem fundamento nenhum“, começou por referir.
“Eu pus um vídeo a partir um carro. Aquele carro era da sucata, foi comprado para nós o partirmos no videoclipe do ‘Precipícios’, com o Carlão. Aquele não é o carro de ninguém. Aquilo não é uma coisa que eu faço para dar mau exemplo, é parte de um videoclipe“, clarificou a cantora.
“Ora, ninguém está a pensar que a Rose e o Jack estão enfiados numa água gelada, no filme do ‘Titanic’, a incentivar as crianças a irem para as águas geladas do Pólo Norte. Ninguém está a pensar que ver o ‘Harry Potter’ é, efetivamente, ir voar de vassoura daqui não sei para onde“, deu como exemplo.
Depois de ter apelado à “calma“, Carolina Deslandes afirmou, por fim: “E é por causa destas coisas que ainda há tão pouca liberdade criativa em Portugal. Porque a malta se faz um videoclipe e está a beijar na boca já namora ou tem não sei o quê, ou é inconcebível. As pessoas não sabem diferir“, rematou.
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