No final desta semana, Rita Pereira surpreendeu os seus milhares de seguidores nas redes sociais depois de se mostrar numa radical mudança de visual. A atriz trocou o seu habitual penteado por umas longas tranças, numa escolha que se aproxima do estilo africano.
Apesar de o vídeo onde a atriz se mostra com o novo visual ter somado centenas de reações, com muitos elogios ao novo ‘look‘ de Rita Pereira, surgiram também alguns comentários mais negativos, e houve até quem a acusasse de apropriação cultural.
No vídeo, que pode ver mais abaixo, para além da ‘transformação de visual’, a atriz surge ainda a dançar e cantar o tema ‘Sou Filha da Tuga‘, da cantora Irma, uma canção com uma forte mensagem sobre o racismo em Portugal, o que motivou algumas críticas.
“Querida, essa descrição da música não faz sentido nenhum. Tu não és preta para os brancos, vocês nunca vão ser pretos, nunca, e nunca vão saber o que é ser preta principalmente aqui em Portugal. Pelo facto de gostares da nossa cultura e de ela fazer parte dos teus laços, não és preta e nem vais ser. E por seres tão privilegiada por ser branca, consegues cantar esta letra e meter na Internet como se nada fosse. Aliás, quem fez a letra foi a mesma coisa“, escreveu uma das seguidoras da atriz.
Rita Pereira não deixou passar a mensagem recebida, e decidiu responder diretamente à internauta em questão: “Mas quem disse que sou preta para os brancos?! Estou a cantar, não estou a dizer que eu sou a letra desta música“, começou por explicar.
“Não sou preta, eu sei, nunca o serei, eu sei, mas admiro a cultura, vivo a cultura desde que nasci, defendo e respeito. Não entendo realmente este ataque, mas sinto-me tranquila com as minhas atitudes e se um dia errar tenho muitos amigos e família pretos para me dizerem, obrigada“, reagiu a atriz.
Mais tarde, numa segunda publicação no Instagram onde se mostrava num conjunto de fotografias a exibir o novo penteado, o namorado da atriz, Guillaume Lalung, decidiu sair em defesa da companheira: “Miúda, eu amo o teu cabelo assim. Orgulho por partilhares a cultura negra“, salientou.
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