Morreu o pai de António Raminhos, aos 87 anos. A informação foi partilhada pelo próprio humorista no sábado, 15 de julho, na sua página de Instagram.
“Em 48 horas fui confrontado com a morte de três formas distintas. No mesmo dia, a morte repentina de alguém com quem me cruzava várias vezes. E, pouco depois, a morte do meu pai. Hoje, a lembrança da morte de uma querida amiga cujo o sorriso e as palavras voltei a escutar num documentário”, começou por escrever na publicação.
“A morte. De diferentes formas e feitios, em dois dias veio mostrar-me como está presente na vida. De forma tão simples, natural, imprevisível, inegável. Hoje sou, amanhã posso não ser. Tão certa como a água que corre para o mar ou o sol que nasce”, destacou.
De seguida, António Raminhos fez uma reflexão: “Teimamos em vê-la como um corpo estranho, como algo que não era suposto, que não faz sentido. Somos egoístas no amor. Queremos controlar aquilo que já cá estava antes de nós. Antes dos tempos. Ao lutarmos contra o que por si só faz parte da vida negamos o poder de um último suspiro”..
“O querer que a morte não exista é fechar os olhos àquilo que ela nos dá. No rapaz conhecido que partiu vi a sua simpatia, no adeus ao meu pai o agradecimento, na minha amiga a luz. Ela, a morte, vai continuar a existir como sempre para além de todos nós e, por isso, não há ‘porquês’. Há a chance de mantermos vivos aqueles que por ela já passaram. E a chance de com isso nos mantermos vivos”, concluiu.
A caixa de comentários encheu-se de mensagens de força.
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