Fátima Lopes foi a grande vencedora da quarta temporada d’ A Máscara, que chegou ao fim este domingo, 24 de março. A apresentadora escondia-se por detrás do Castor e surpreendeu todos ao revelar a sua identidade, incluindo os quatro Investigadores que não tiveram qualquer palpite certeiro.
Em declarações ao site do Fama Show, a comunicadora assume que o balanço da sua participação não podia ser mais positivo. “Chegar ao primeiro lugar era uma coisa impensável. O balanço positivo nem é tanto por ser a vencedora, mas por eu me ter desafiado a este ponto. E é por ter arriscado nem ter dito que não quando vinham com músicas que achava que não ia conseguir cantar”, começa por referir.
Para Fátima Lopes, o programa deu-lhe a oportunidade de mostrar ao público que é capaz de “fazer algo completamente diferente” e até se surpreendeu consigo própria. “Surpreendi-me muito em casa, quando via o programa. Mesmo as brincadeiras com os Investigadores e com o Manzarra, lembro-me que me surpreendi de as ter feito. Senti-me à vontade, porque ninguém via as figuras que estava a fazer dentro da máscara. Tive de fazer muitas figuras para conseguir aquele resultado, mas o meu Castor protegia-me”, salienta.
A apresentadora destaca ainda uma relação especial com o seu disfarce. “Isto pode parecer maluco, mas nós fazíamos uma equipa com a nossa máscara. Criamos uma relação afetiva com ela, lembro-me de já na reta final pegar na cabeça do Castor e de lhe dizer: ‘vamos embora, estamos na reta final’. Eu falei com a cabeça do Castor, que dizer, que sou eu própria. É muito intenso, são muitas horas, para gravar a música, as coreografias… Passamos muitas horas fechados no camarim, ninguém nos pode ver, passamos muitas horas em silêncio, só nós e os nossos pensamentos”, acrescenta.
Os bastidores
Devido ao mistério que todo o formato envolve, os vários candidatos tinham de ocultar também a sua identidade nos bastidores. Para tal, usavam vestes negras e uma viseira para não serem reconhecidos. Desta forma, Fátima Lopes fala de uma entrega total à personagem.
“A partir do momento em que estacionamos o carro e vestimos aquele fato preto, deixamos a nossa pessoa naquele carro. A partir daquele momento, já estamos em preparação para aquela personagem. Perdi três quilos porque é mesmo muito intenso. É tudo muito complexo e o programa tem de seguir naquele ritmo”, explica.
“Eu felizmente tenho boa preparação física, mas uma pessoa que não tenha há de sofrer muito com o peso e com a exigência muscular”, nota ainda.
Os truques para não ser reconhecida
Fátima Lopes chegou até à final do programa sem ouvir uma única vez o seu nome ser pronunciado pelos Investigadores. Não esperava vencer a competição, mas usou alguns truques para não ser reconhecida.
“Achei que acabariam por me descobrir porque eu ando na rua, de cara lavada, e as pessoas não me reconhecem. Mas eu sei que a minha voz se reconhece facilmente, mas foi essas técnicas que eu encontrei, extremos onde ficasse muito longe da minha voz”, refere.
“Tinha de fazer vários tipos de vozes, como acriançada por exemplo, que era o que eu fazia com os meus filhos quando eram pequenos. Mas, às vezes, ria-me muito porque os Investigadores davam palpites completamente ao lado. Se eles soubessem o que custa fisicamente estar dentro desta máscara, haveria nomes que eles não diriam. Mas enquanto eles estivessem longe, era esse o objetivo”, explica.
Fã assumida do programa, Fátima Lopes confessa ter adorado a experiência e que deu sempre o melhor de si desde que aceitou o convite. “Eu não entrei com o objetivo de ganhar, achava que ao final da terceira gala já me teria ido embora. Mas eu sou uma pessoa muito focada e trabalhadora. A partir do momento em que disse que sim, comecei a trabalhar muito em casa para fazer bem feito”, remata.