Um dos temas que passou no ‘Passadeira Vermelha’, da SIC Caras, foi o preconceito em Portugal após as declarações de Pedro Carvalho. Isto levou a que Sara Norte revelasse que também sente o mesmo, apesar dos motivos serem diferentes.
“Apesar de ser um meio em que as pessoas se dizem muito liberais, não é bem assim (…) são altamente preconceituosos e gostam de meter as pessoas de lado“, afirmou a atriz. Isto levou a que Liliana Campos questionasse se “sente esse preconceito”.
“Sinto. Durante anos desvalorizei, menti e disse que não, mas sinto o preconceito. Não de toda a gente, mas de muitas pessoas [do género] ‘não é fixe estar ao lado da Sara Norte porque ela fez isto ou fez aquilo’. Não sou perfeita, já errei mil vezes depois de sair da prisão, mas todos os dias luto para ser uma melhor pessoa e não sou melhor nem pior que ninguém”, confessou.
COM NOVO TRABALHO, SARA NORTE ASSUME: “SOU ATRIZ MAS TODOS PRECISAMOS DE TRABALHAR”
Foi então que Sara Norte mencionou o diretor-geral de entretenimento da Impresa. “A única pessoa que neste tempo todo me deu a mão foi o Daniel Oliveira e ele não é meu amigo. É uma pessoa a quem eu dei uma entrevista, contei-lhe a minha história e depois passado um tempo ele começou a dar-me trabalho com mais regularidade”, disse.
“Sinto preconceito de muita gente e de muitos colegas. Não tanto de quem escolhe porque graças a Deus estou aqui na SIC, mas muitas vezes de colegas. É muito triste, isso magoou-me muito, já chorei muito quando cheguei a casa, mas hoje em dia o que me importa é ter o meu Vasco, o meu pai, os meus irmãos e o resto não me interessa”, rematou.