Os reis de Espanha viajaram até aos Países Baixos para marcarem presença numa cerimónia de encontro da comunidade espanhola a viver na Holanda. É comum Letizia e Felipe VI estarem presentes em eventos fora de Madrid e nestas viagens seguem um exaustivo protocolo.
Como tal, a revista espanhola Semana destacou sete medidas e, algumas delas, podem ser um pouco estranhas. Por exemplo, o sangue dos monarcas viaja sempre com eles. Segundo o protocolo, deve haver uma reserva de sangue pronta para ser utilizada em caso de necessidade urgente. Esta regra surgiu porque o grupo sanguíneo do rei Juan Carlos é A-, ou seja, menos comum e apenas oito por cento da população espanhola o possui. Já Letizia pertence ao grupo 0+, um dos mais comuns em Espanha.
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Também deverá estar sempre uma ambulância disponível onde quer que que vão. O veículo deverá estar nas proximidades de cada ato oficial e permanecer até ao fim. No caso das viagens, também os acompanha em segundo plano, desde, por exemplo, o aeroporto até ao hotel onde estão hospedados ou até ao local onde têm de comparecer. Terá de haver também um quarto disponível no hospital da cidade (ou no mais próximo) para os acomodar.
Em relação às bebidas (sim, isso mesmo), Letizia é uma consumidora regular de chá de kombucha, mas há outra bebida que a fascina e é uma das mais consumidas em Barcelona. Sempre que a antiga jornalista viaja até Catalunha, faz questão de pedir à sua equipa Vichy Catalan com uma rodela de limão. Por sua vez, Felipe VI também tem uma bebida preferida que não pode faltar em nenhuma de suas viagens: sumo de tomate.
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Durante uma das suas viagens à Dinamarca, Letizia e Felipe VI terão pedido para serem acomodados num andar só para eles. Os monarcas procuraram assim manter a segurança e a privacidade. E, por fim, talvez uma das medidas mais estranhas que poderá ser usada pelos reis de Espanha: roupas de luto nas malas de viagem.
De acordo com a revista espanhola, sempre que um dos membros da família real viaja, deve levar um fato ou um vestido preto, caso algum membro da família real morra durante a estadia. Isso garante que o traje esteja correto ao regressar. Este é um protocolo comum na família real britânica. O motivo é simples: quando a rainha Isabel II estava numa viagem oficial ao Quénia, em 1952, o rei George VI morreu antes dela regressar ao Reino Unido e a falecida monarca esqueceu-se de colocar roupas escuras na mala.