Rebel Wilson foi capa da revista People e recordou um episódio de assédio sexual que aconteceu quando estava em set que descreve como “horrível e nojento”.
De acordo com a atriz, há uns anos um colega de elenco – cujo nome não revelou – assediou-a mostrando-lhe as partes íntimas. “Ele chamou-me para uma sala e baixou as calças”, relembrou, acrescentando que, à frente dos seus amigos, pediu-lhe para realizar um ato lascivo. “Foi horrível e nojento. E todo o comportamento depois”, lamentou.
Rebel explica que o episódio aconteceu antes do movimento #MeToo, em que atrizes uniram-se para denunciar a onda de assédios sexuais em Hollywood. “Eles tentaram destruir-me e destruir a minha carreira. Se isso tivesse acontecido depois do #MeToo, eu poderia ter acabado com eles”, afirmou.
“Como sou advogada, tirei notas. Liguei para o meu representante. Tenho algumas coisas por escrito sobre o que aconteceu. Definitivamente, entre os círculos da indústria, certifiquei-me de que as pessoas soubessem o que aconteceu”, explicou. Além de atriz, Rebel também é formada em direito.
A reação antes e agora seria diferente
“Porque é que eu fiquei naquela situação… com aquele homem terrível?”, questionou. E acrescentou: “Eu deveria ter ido embora. Não valeu a pena. Mas, ao mesmo tempo, eu estava do género ‘Bem, faz a coisa certa, sê profissional e termina o filme.’ Agora eu nunca faria isso.”
Após ter feito queixa junto do seu representante, a atriz de 42 anos descobriu que era a quarta pessoa a queixar-se do comportamento do homem. “Se isso acontecesse novamente, eu provavelmente defender-me-ia ainda mais só por causa da bravura das outras mulheres agora me deram uma oportunidade”, destacou.