No final do ano passado, o presidente da Liga portuguesa de Futebol, Pedro Proença, viu-se envolvido num processo-crime, investigado pela Polícia Judiciária (PJ), depois de ter sido acusado de “assédio sexual à filha“, numa denúncia levantada pela mãe da criança.
Agora, em declarações ao site Impala, Pedro Proença revela que o processo foi arquivado, sem o mesmo ter sido constituído arguido. No entanto, fala sobre um período “duríssimo” na sua vida, depois de ter estado cerca de quatro meses impedido de privar com a filha.
“Este é um episódio duríssimo de tentativa de assassinato do meu caráter. Estou em processo de recuperação familiar e peço o máximo respeito e reserva da nossa intimidade“, referiu o presidente da Liga.
De acordo com a mesma publicação, a mãe da criança apresentou queixa junto da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), com o caso a ser imediatamente investigado pela PJ, que agora o arquivou. “O denunciado não foi notificado da decisão, uma vez que não assumiu a qualidade de arguido“, é dito.
Pedro Proença viu entretanto restabelecido o direito a estar com a filha, de acordo com a decisão do tribunal. A filha do presidente da Liga vive desde sempre com a mãe, com visitas regulares ao pai, mas a guarda poderá entretanto ser alterada.
Logo que foi chamado a prestar declarações na Polícia Judiciária, Pedro Proença entrou com processo para obter a guarda total da criança e outros contra a ex-companheira. A decisão, escreve a Impala, baseia-se no facto de Proença acreditar que a criança terá sido “levada a mentir” pela mãe.