Harry e Meghan Markle afastaram-se da casa real britânica em 2018, tendo desde então fixado residência na Califórnia, nos Estados Unidos. Pais de Archie e de Lillibet Diana, os dois voltaram ao Reino Unido durante a celebração do Jubileu de Platina de Isabel II, e sobretudo para acompanharem as cerimónias fúnebres da rainha, em setembro.
Ainda assim, durante as cerimónias, eram notórias as ‘diferenças’ entre Harry e o irmão, o príncipe William, considerando que o filho mais novo de Carlos III renunciou a todos os seus cargos reais.
No entanto, o escritor Andrew Morton, biógrafo real que recentemente lançou um novo livro intitulado ‘The Queen: Her Life’ (‘A Rainha: A Sua Vida’), faz novas declarações sobre aquele que considera ser o verdadeiro posicionamento de Harry em relação à monarquia britânica.
Plano inicial de Meghan Markle e Harry passava por criar o filho em África
Em declarações à revista Marie Claire, para promover a obra, Morton diz que o marido de Meghan Markle sempre sentiu o desejo de se afastar das obrigações reais, ainda que sempre com vontade de manter o que de melhor isso também lhe poderia trazer: os benefícios e as vantagens, por ser príncipe.
“O príncipe Harry, em particular, não queria pertencer à realeza. Obviamente, ele irá continuar a usar o título e a aproveitar os acessos [e as oportunidades que o título lhe dá], mas não quer fazer o trabalho tal como está instituído na atualidade“, defende o historiador real.
O biógrafo fala também do caso de um dos tios de Isabel II, Eduardo VIII, que desistiu da coroa para casar com a norte-americana Wallis Simpson.
“O Harry dizer que o William e o Carlos estão presos tem um grau de verdade. Estão presos numa vida de serviço, mas também podem moldá-la à sua maneira“, escreve ainda Andrew Morton.