Uma grande tragédia aconteceu em Uganda e deixou a princesa Ana em choque: 11 alunos morreram num incêndio numa escola para crianças cegas.
As crianças, com idades entre sete e dez anos, morreram queimadas nos seus dormitórios na funcionários da Escola Salama, no distrito de Mukono, na madrugada de terça-feira, 25 de outubro, de acordo com o Telegraph.
Num comunicado, a filha da rainha Isabel II, disse que os seus “pensamentos e orações” estavam com as família e os funcionários da escola, que planeava visitar durante a sua viagem de quatro dias ao país do leste africano, sendo patrona da Sense International.
“Fiquei chocada ao ouvir a notícia da trágica perda de vidas. O trabalho da Sense International em muitos países é muito apreciado, trabalhando com um grupo tão vulnerável de crianças. Os nossos pensamentos e orações estão com as famílias e funcionários”, disse a princesa Ana.
O major-general James Birungi, chefe da inteligência militar, sugeriu que a visita iminente da princesa Ana era um dos vários motivos potenciais a ser investigados. “Tudo o que é dito atualmente são alegações, ouvimos que a escola teve algumas disputas de terra, alguns mal-entendidos de gestão interna e agora a visita da princesa, são todas especulações que nos levarão à causa exata”, disse à Uganda Radio Network (URNA).
O direto da escola, Francis Kirube, que também é cego, disse que jurou manter segredo sobre a visita. Fatuma Ndibasa, chefe de segurança do distrito de Mukono e representante presidencial, disse que são necessários testes de ADN para identificar as crianças que morreram no incêndio.
Das 21 meninas que estavam no dormitório, Três escaparam, 11 morreram e seis foram internados no hospital com ferimentos graves. Uma menina teve ferimentos leves. Francis Kirube disse ainda que alguns meninos com deficiência visual estavam a dormir no quarto ao lado, por isso as autoridades ainda estão a determinar a identidade dos que morreram.
Richard Muhimba, que trabalha como comerciante em Mukono, perdeu o filho nesta tragédia: “Nenhuma palavra pode explicar a dor que estou a passar. Visitei o meu filho no sábado, ele estava bem de saúde e em menos de três dias foi-se”, lamentou.