Mónica Martins e Sara Tainha. Dois dos rostos mais jovens da antena da SIC Notícias, diariamente a entrar na casa dos portugueses.
Ainda que não façam parte desta nova entrada de pivôs no canal (com a renovação ao canal de informação de Paço de Arcos, em outubro), continuam a ser vistas como integrantes da mais recente geração de jornalistas da estação.
Estão no canal temático da SIC desde 2017, e foi lado a lado, sem se conhecerem, que deram os primeiros passos não só no jornalismo, como também na apresentação.
Hoje, em edições e com horários diferentes, as duas jornalistas provam que o trabalho é muito mais do que estar sentado numa cadeira de secretária. Há amizades que se constroem (e aqui fica a prova), e que se mantêm pela vida. O site do Fama Show falou com as jornalistas, e conheceu a história desta amizade.
O início num projeto associado à SIC Internacional
Sara chegava à SIC Notícias vinda de um outro canal. Mónica já estava pela estação, quando esta ainda tinha morada em Carnaxide.
No entanto, o início de um novo projeto- um jornal internacional – colocou as duas num desafio único, e que desde o primeiro momento as aproximou. Enquanto profissionais, e numa amizade que agora se prova.
Sara Taínha começa por explicar: “Vim para [a SIC] fazer uma coisa completamente diferente. Era para ser repórter de rua. (…) Seria um jornal para um canal no Canadá, e foi aqui que conheci, pela primeira vez, a Mónica“.
“Eu estava na parte da produção, já tinha passado pela redação mesmo a ser jornalista, mas fui fazer uma baixa, e foi na produção. E foi também o Pedro Cruz (jornalista que já esteve na SIC Notícias) que me falou do projeto“, descreve Mónica. “E eu só queria aprender a fazer outras coisas“.
“E ele chega-me com a Sara, que vem com esta determinação toda, e percebi logo que ela tinha imensa bagagem e que eu poderia logo aprender imenso com ela. E foi muito nesta relação de ‘a Sara sabe imenso, e também quer fazer isto novo’, e vamos começar aqui uma coisa nova, juntas, algo em que tudo foi idealizado por nós“, detalha.
“Estávamos completamente independentes. Era o nosso projeto, a nossa responsabilidade, e nós sentimos isso. Agarrámos aquilo“, continua Sara. Num projeto que durou um ano para uma, ano e meio para outra, assumem: “Foi giro sobretudo termos deixado a nossa identidade e marca lá“.
“Eu achava que, em adulta, já não era possível fazer amigos de verdade”
Para lá do trabalho diário, a amizade construíu-se de imediato. Sara e Mónica não escondem o que as une, e apesar das horas na redação, há também laços (familiares) já criados.
“Ficámos logo amigas“, esclarece Sara Tainha, que continua: “Eu até digo isto muitas vezes. Achava que, em adulta, já não era possível fazer amigos de verdade. Tinha esta ideia pré-concebida na minha cabeça. E a Mónica veio-me mostrar que isso não é verdade“, declarou.
“Uma coisa são os colegas de trabalho, conhecidos. (…) E hoje em dia, a verdade é que praticamente não nos cruzamos“, descreve. “Estamos em horários completamente opostos“, continua Mónica. “E se não fosse esta relação que temos fora daqui, na redação já praticamente não nos cruzaríamos. Tinha tudo ou para dar muito mal, ou para dar muito bem“, brincou ainda. “Não me lembro de um dia que tenhamos discutido, sequer“.
“Também conseguimos descobrir que somos muito parecidas, na personalidade, na família, na história de vida, temos até o mesmo signo…“, diz ainda Mónica. “Estivemos juntas, a assistir uma a outra, nos dias em que nos estreamos enquanto pivôs“, declara.
“Somos literalmente família”
Ligadas há vários anos, as duas jornalistas assumem serem parte integrante da vida uma da outra. Sara Tainha é mãe de duas meninas, Amparo e Rosário, da relação com um operador de imagem que também trabalha na SIC, e Mónica Martins tornou-se madrinha de batizado de uma delas.
“Naturalmente, fomos acompanhando o percurso de vida uma da outra. A Sara depois casou e fomos sempre vendo todos estes momentos, a despedida de solteira, o casamento… até que nascem as duas filhas da Sara, duas miúdas incríveis“, aponta Mónica Martins.
“A Sara fez-me o convite para ser madrinha de uma delas, e como é que eu podia dizer que não? E portanto, conseguimos transformar esta amizade que existe há tanto tempo, e somos literalmente família. Se não nos cruzamos aqui, temos depois bons motivos para nos cruzarmos fora daqui“.
“Sabemos mesmo que podemos contar uma com a outra“, rematam.