Mel Jordão fala sobre o casamento e recorda a mãe: “Acreditou até ao final que ia viver um milagre”

A maquilhadora fez questão de reservar um lugar para Ivone Adriano, que morreu com cancro do pâncreas, no seu casamento.

(Reprodução Instagram, DR)
(Reprodução Instagram, DR)

Famosos

Mel Jordão esteve esta quinta-feira, 12 de outubro, à conversa com Júlia Pinheiro no programa das tardes da SIC. A maquilhadora falou sobre o casamento com Diogo Piçarra, que decorreu no passado dia 3 de setembro e que teve vários pormenores simbólicos que fizeram com que a falecida mãe estivesse, de alguma forma, presente.

EMOTIVO! MEL JORDÃO FEZ QUESTÃO DE TER LUGAR RESERVADO EM MEMÓRIA DA MÃE NO CASAMENTO

Além de ter reservado um lugar para Ivone Adriano ao lado do pai, Mel Jordão também escolheu rosas brancas (as flores que a mãe pediu para a sua cerimónia fúnebre) e fez com que houvesse um arco-íris de cores. Note que Ivone Adriano morreu a 13 de outubro de 2021, vítima de cancro do pâncreas.

“Está a começar a ficar tudo mais sereno agora”, começou por dizer e acrescentou: “Quando ela estava doente foi a pior fase da minha vida. Fiz tudo, dei-lhe banho quando antes ela não parava um segundo. Quando comecei naquela fase de lhe dar banho pensei ‘não, tem que acabar’, porque não havia outra forma. E quando acabou pudemos respirar todas um bocadinho de alívio. Talvez egoísmo, não sei, mas foi a única forma da minha mãe também parar de sofrer”.

A história da capicua

O contacto dela continua nos favoritos, as nossas conversas de Whatsapp estão todas lá e sempre que eu tiver saudades vou ouvir um áudio. Uma vez eu disse ‘para a minha mãe continuar a viver basta que eu acorde todos os dias’. E isso é mesmo verdade. O mais bonito de se ter filhos e depois netos é que nós continuamos vivos enquanto eles todos continuarem também. Portanto, eu continuo e na realidade não acabou nada”, afirmou. Recorde-se de que a maquilhadora e o cantor são pais de Penélope, de três anos.

Mel Jordão usou ainda capicuas nos convites e explicou: “Também era por causa da minha mãe, porque sempre foi muito ligada a Deus, muito religiosa. E ela acreditou sempre, até ao final, que ela ia sentir, viver, experienciar um milagre e que se ia curar. Sempre acreditou nisto. Ela dizia-me tanto isto que dei por mim, sempre que olhava para o telefone e via dia e horas em capicua, eu fechava os olhos e pensava ‘se existem milagres, que a minha mãe possa viver um’. Faz amanhã dois anos que ela faleceu e mudei o meu discurso. Mas sempre que vejo um horário em capicua digo ‘um beijinho mãe’.

“Foi melhor o tempo que estivemos juntas do que nenhum”, concluiu, emocionada.

MEL JORDÃO REVELA A SUA MAIOR PREOCUPAÇÃO NO DIA DO CASAMENTO: “CHOREI, ARRANJÁMOS UM PLANO B”