Júlia Pinheiro e Rui Pêgo estão casados há 36 anos e desde logo a apresentadora assumiu o papel de mãe de Sofia, fruto de uma anterior relação do locutor de rádio. No programa Casa Feliz desta quarta-feira, 26 de janeiro, a comunicadora deu o seu testemunho enquanto madrasta e aproveitou para se declarar à enteada.
“Eu lembro-me sempre e lembro-me porque é uma lição de vida importante. Antes de ser mãe, fui madrasta. A Sofia, a minha enteada, a filha que a vida me deu, chegou ao meu colo, tinha eu para aí 22 anos. Era muito novinha. E só fui, acho que uma boa madrasta, porque ela me ensinou. Foi ela que me ensinou a ter uma criança na minha vida, foi ela que me deu a capacidade para amar alguém que chega de outra família, de outro núcleo, embora o pai depois casasse comigo”, começou por dizer.
“A verdade é que a imensa ternura desta menina comoveu-me desde o primeiro minuto e só por isso acho que fui uma boa madrasta. Depois, a vida pôs-nos muitas coisas pelo caminho. A criação de um novo núcleo familiar e, mais uma vez, a Sofia, a minha filha, mostrou que era uma menina extraordinária. Além de ser boa filha, boa enteada passou a ser uma excelente irmã e acolheu os irmãos de forma maravilhosa, espantosa. E até hoje eu diria que ela é, no nosso núcleo familiar, a chefe da banda. Ela é que põe os irmãos todos na ordem , é ela é que é grande referência para todos e na ausência da autoridade da mãe e do pai, a Sofia é que manda e ainda bem”, reforçou, referindo-se também aos filhos Rui Maria, Matilde e Carolina.
“A minha relação com ela sempre foi de um enorme respeito, de uma enorme ternura, de uma grande compressão daquilo que eram os limites de uma e da outra. A Sofia nunca me chamou mãe, quando quer brincar chama-se ‘maedrasta’, mas quando quer referir o coletivo dos pais, diz sempre que eu e o pai somos os pais dela. A Sofia chama-me Ju e no ‘Ju’ dela está todo o amor do mundo. E por isso, eu agradeço-lhe”, rematou.