Joana Santos está de regresso às novelas e ao papel de vilã. Em Flor Sem Tempo, que estreou esta segunda-feira, na SIC, a atriz dá vida à ambiciosa e competitiva Caetana, que tem como maior desejo tomar as rédeas do negócio da família, ao mesmo tempo, que vê no irmão, Vasco [Francisco Froes], o seu maior adversário.
Em noite de estreia, Joana Santos esteve à conversa com o jornalistas e falou sobre o seu regresso ao papel de antagonista, lembrando a maléfica Diana, a vilã a que deu vida na novela Laços de Sangue, entre 2010 e 2011.
“É bom. Até agora eu não a consigo ver assim como uma vilã. Não é uma Diana e ainda bem porque não queria repetir. A Diana é a Diana. A Caetana não tem papas na língua, diz aquilo que tem a dizer, é mimada, posso até dizer ressabiada”, começou por contar.
O mais desafiante para a atriz tem sido “toda a postura e a maneira de falar” da sua nova personagem, tendo em conta que o seu último papel foi a doce Linda, de Amor Amor.
Joana Santos referiu ainda que todo o processo tem sido uma descoberta. “As coisas depois, às tantas, vão fluindo. Quando começamos a gravar ainda não sabemos bem, ainda estamos assim um bocadinho: ‘Quem é esta personagem?’ e ao longo dos tempos, vamos começando a descobrir”, referiu.
“A cada dia, cada semana, vou descobrindo mais qualquer coisa da Caetana. É essa a magia da novela. Como não está toda escrita, não está completa, podemos sempre acrescentar coisas novas”, acrescentou ainda.
Joana Santos identificou ainda como ponto em comum com a sua personagem o “amor pelos filhos”, ainda que seja “muito diferente” na forma de demonstrar. “Ela [Caetana] queria estar mais próxima dos filhos, só que não consegue e também porque associa muito os filhos ao facto do marido não estar presente, então acaba só por se dedicar ao trabalho”, referiu.
É também em Flor Sem Tempo que a atriz se cruza pela primeira vez com Francisco Froes, José Wallenstein e Luís Esparteiro, e não podia estar mais feliz. “É fofinho, é mesmo uma família. Divertimo-nos mesmo muito e depois quando é para trabalhar é para trabalhar […] Estou mesmo a adorar”, completou.
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