Hugo Mendes recorda perda do irmão: “Foi o homem que mais amei em toda a minha vida”

O editor e comentador do ‘Passadeira Vermelha’ falou recentemente sobre a fase mais difícil da sua vida.

Hugo Mendes
Hugo Mendes

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Hugo Mendes, editor e comentador do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, recordou recentemente a perda do irmão, Nuno, quando tinha apenas 17 anos. O rosto da estação de Paço de Arcos falou ainda sobre o que mais admirava no jovem de 27.

“Faz agora 21 anos a 1 de maio. Íamos viajar com os meus pais e com uns amigos para aproveitarmos o feriado. Lembro-me que estava a dormir, eram três da manhã e tocaram à porta. Pensei que tinha adormecido e que já nos tinham vindo buscar”, começou por lembrar numa entrevista exclusiva a Nuno Azinheira, na revista Nova gente.

O também repórter do programa de comentário social da SIC Caras recebeu a fatídica notícia pela própria mãe. “Oiço o meu pai ir à rua, a voltar, a minha mãe a chorar muito, até que ela me deu a notícia. Todas as notícias mais duras da minha vida foram contadas por ela”, referiu.

“Até hoje não sei como é que superei, porque na altura fiz terapia e os meus pais ficaram muito mal. A minha mãe teve uma depressão muito grande. Lembro-me que só pensava que tinha de ter força”, acrescentou ainda.

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Créditos da foto: SIC

Hugo Mendes revela que nunca chorou à frente dos pais

Mas parece que, com apenas 17 anos, Hugo Mendes tentou manter sempre o seu lado mais forte e não passar aquela tristeza para os pais. “Todas as noites chorava no meu quarto, agarrado à almofada, para os meus pais não ouvirem. Estava ali no meu cantinho, a remoer aquilo, a pensar a forma injusta que a vida tinha”, revelou.

“Ele era tudo para mim, mas também eu era tudo para ele. Ele foi o homem que mais amei em toda a minha vida. Era aquela pessoa que tinha a certeza que, se me falhassem os meus pais, tinha ali o meu irmão mais velho”, confessou.

Mas se há coisa que Hugo Mendes não esquece é o lado mais inspirador do seu irmão mais velho. “Ele era muito rebelde, mas era um exemplo para mim, porque era muito bonito, inteligente, era uma luz”, recordou, então.

“Também tinha esse lado do meu pai muito expansivo e divertido. Mas era imponente, tinha 1,90m, chegava e sentia-se a presença do Nuno. Para mim, sempre foi o meu super-herói”, completou.

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