Estreou esta quinta-feira, dia 15, a segunda parte do documentário Harry & Meghan, cujos três últimos episódios estrearam hoje, na Netflix. Ao lado de Meghan Markle, Harry recordou uma discussão, pela primeira vez, onde estava presentes William, Carlos III e Isabel II.
Viajemos a dia 13 de janeiro de 2020. Depois de Meghan e Harry já terem anunciado a sua decisão de afastar-se da família real, o encontro para discutir o futuro do casal demorou a ser marcado, de tal forma Meghan se viu obrigada a regressar ao Canadá para estar com o bebé, Archie. ““Para mim é claro que eles não queriam que tu estivesses presente“, atira, Harry.
O príncipe conta que sabe que já ter havido, antes do anúncio, uma discussão interna sobre a saída de ambos, sendo assim uma “absoluta mentira” que Isabel II tivesse ficado surpreendida ou desprevenida. De acordo com o documentário, Harry queria ser independente da família financeiramente, viver fora do país, mas ainda representar a monarca quando fosse necessário.
Mas essa possibilidade terá sido logo rejeitada. “Foi assustador ter o meu irmão a gritar comigo, o meu pai a dizer mentiras e a minha avó ali sentada sem dizer nada e a processar tudo. Mas temos de compreender que, na perspetiva da família, sobretudo na dela, há certas formas de fazer as coisas, e a missão, o objetivo e a responsabilidade dela é a instituição.“, explica, entendendo a posição da monarca.
“Se lhe disserem que determinada atitude vai ser vista como um ataque à instituição, ela aceita esse conselho. Foi muito difícil”, revelou Harry sobre a reunião que terminou sem uma conclusão.