Gio Rodrigues preparava-se para um terceiro casamento, do relacionamento com Edna Santos. No entanto, pouco tempo antes de os dois subirem ao altar, o casal decidiu cancelar o casamento. Noivos desde abril de 2021, ambos não terão “resistido às incompatibilidades“, como referiram, e a relação chegou mesmo ao fim.
Gio Rodrigues cancela casamento: relação chegou ao fim
Agora, o conhecido estilista português vem revelar ter sido vítima de violência doméstica, durante dois anos, numa relação anterior ao seu noivado com Edna Santos.
Gio Rodrigues falou sobre a situação em entrevista no programa das tardes da TVI e, apesar de não ter revelado a identidade da pessoa que exerceu violência doméstica sobre si, o estilista confessou que esse foi um período mais conturbado na sua vida: “Começamos a achar que a culpa é nossa“, disse.
“No princípio, uma pessoa não dá conta quando isso que acontece. Mais tarde, já havia uma crítica e desconfiança, e depois as coisas começam a crescer de tal forma (…) Lembro-me que, na altura, a palavra que eu mais usava era desculpa. Pedia desculpa por tudo, porque não queria ser chamado à atenção“, afirmou o estilista, em entrevista a Manuel Luís Goucha.
“Eu sei que tenho uma profissão em que estou constantemente rodeado de mulheres bonitas, e a pessoa que está ao meu lado, se não for uma mulher muito segura, acaba por sentir dúvidas (…) Eu sou muito afetuoso, sou muito de toque e de abraço, mas acho que deixo as coisas bem delineadas. Passei a ser um alvo permanente de ciúme, que estava sempre em falha, tornava-se complicado porque eu começava a ter receio das minhas atitudes, de como me havia de vestir, se saísse à noite de como é que havia de me comportar…“, assumiu.
“A pessoa foi-me manipulando, mas acho que não tinha a noção disso“, acrescentou o estilista. “Eu acho que o que estava na cabeça dela era tanto a questão da proteção, como o medo de perder. E eu achava que a culpa era minha, e isso condicionava as minhas atitudes. Eu não era feliz daquela forma“.
Gio Rodrigues detalhou que esteve naquela situação durante dois anos e que, terminado o relacionamento mais abusivo, teve a necessidade de procurar “terapia” para superar o trauma.