Fátima Campos Ferreira foi a convidada do programa Alta Definição, este sábado, 1 de abril. Numa conversa intimista com Daniel Oliveira, a jornalista recordou a perda recente do marido, Manuel Rocha, aos 75 anos.
“Foram quase 30 anos. São encontros inolvidáveis de ternura. Enfim, a vida é o que é. Há sempre um tempo em que temos de nos despedir”, começou por referir.
Para a comunicadora “não há outra alternativa” que não seja seguir em frente. “Penso que a primeira ordem de razão para fazermos o luto é a aceitação e depois percebemos que as pessoas estão doentes e que não podem persistir muito tempo em zonas de sofrimento. Portanto, temos de acabar por aceitar, assim como acabamos por aceitar a nossa própria saída. É evidente que conseguimos evitá-la durante muito tempo, mas um dia ela vai apanhar-nos”, sublinhou.
“Despedi-me [dele] , todos nos despedimos dentro do possível”, notou ainda.
Em seguida, Fátima Campos Ferreira não esqueceu também de destacar o carinho que recebeu dos amigos. “É uma grande generosidade da parte deles e um grande apoio. Atenua, eu percebi isso na morte dos meus pais. Até aí, eu não me tinha apercebido como era importante darmos um abraço a alguém que perde um familiar […] É impressionante o que isso faz bem”, frisou.
Para a jornalista, a vida agora “reveste-se de memórias e aprendizagens”, mas também de esperança no futuro. “A minha maior esperança é nos outros. Tenho esperança no futuro, tenho esperança de continuar a ser feliz”, rematou.