Johnny Depp acusou a ex-mulher, Amber Heard, de difamação e desde então a vida do antigo casal tem sido escrutinada no tribunal. No julgamento, que teve início no passado dia 12 de abril, têm sido chamados várias pessoas como testemunhas.
Esta segunda-feira, 18 de abril, os jurados ouviram o testemunho pré-gravado da antiga enfermeira do ator, Debbie Lloyd, que pertencia à equipa que ajudava Johnny Depp a combater a sua adição aos opióides.
A profissional de saúde estava com o ex-casal na Austrália em março de 2015. De acordo com o New York Times, Debbie contou que quando chegou à casa onde o ator estava hospedado enquanto filmava Os Piratas das Caraíbas deparou-se com uma televisão partida e coisas escritas nas paredes. As mãos de Depp estavam cobertas de tinta e sujidade.
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Foi nesse mesmo dia que o incidente com o dedo de Johnny Depp aconteceu. “Lembro-me de procurar o dedo dele no andar de baixo. A casa estava uma confusão”, recordou a enfermeira, que teve que revirar a casa toda. O gerente da casa acabou por encontrar o dedo e levou-o para o hospital para que o ator fosse submetido a um procedimento cirúrgico.
Debbie disse ter ouvido “histórias de diferentes pessoas”. “Ouvi dizer que Amber lhe atirou uma garrafa de vodka”, contou a enfermeira. No entanto, Amber Heard nega a alegação. “Também ouvi que ele tinha destruído o dedo com um telefone”, acrescentou. O que aconteceu naquela noite permanece muito contestado entre o ex-casal.
O antigo médico privado de Johnny Deep, David Kipper, também prestou depoimento e contou que logo após o incidente foi à casa e viu vidro partido e sangue no chão, mas não viu sangue nos cacos. David testemunhou que o ator explicou aos médicos na sala de emergência que tinha cortado o dedo com uma faca.