Apresentadora de televisão e conhecida taróloga, Maya esteve à conversa esta segunda-feira, dia 6 de junho, no programa ‘Júlia‘. Depois de vários anos ligada à SIC enquanto comunicadora, e também reconhecida pelo mundo das relações públicas, Maya falou sobre vários aspetos da sua vida familiar e profissional, desde a importância do pai na educação e crescimento pessoal, a ligação ao tarot, ou do problema de saúde do filho, Vasco.
Sem pudores ou tabus, a apresentadora comentou ainda alguns parâmetros da sua vida pessoal e afetiva. Casada quatro vezes, em uniões que não duraram mais de três anos, a taróloga defendeu a sua opinião sobre relacionamentos amorosos, abordando a sua atual conexão à afetividade e à sexualidade.
Aos 62 anos, e apesar de estar solteira, a taróloga mostra-se aberta ao amor e sem medos de enfrentar novos conhecimentos, mesmo mantendo-se direta nas suas visões sobre aquilo que considera como a ‘verdade’ nos relacionamentos.
“Não estou reformada no amor, mas claro que não vou voltar a casar. E tenho muitas reservas sobre isso do ato de se casar com alguém. Sempre acreditei no amor partilhado, apesar de não defender aquilo que se entende por economia comum na vida a dois“, disse a comunicadora, justificando assim a sua atual opção afetiva.
“Ainda assim, continuo a apaixonar-me. Nunca me apaixonei no trabalho, nem acho que isso alguma vez vá acontecer, mas ainda me apaixono. E confesso que a partir de uma certa idade, o gosto vai para os homens mais novos. E não me sinto insegura com isso, acho que não há razões para tal. Claro que não estamos a falar de homens muito mais novos que eu, tenho um filho de 29 anos e acho que se assumisse um relacionamento com alguém com uma idade perto da do Vasco seria resvelar para algo que não é interessante ou correto. Mas homens entre os 40 e os 50 anos, por agora. É o meu padrão e acho até que é fase em que os homens atingem o seu auge“, confessou a comunicadora.
Também sempre clara no que ao seu corpo diz respeito, nunca escondendo as operações a que já se submeteu, a apresentadora assumiu ainda os cuidados que continua a manter com a sua imagem, e que são fundamentais para se sentir segura no plano afetivo.
“A questão física é importante mas não é decisiva, e acho que nunca vou ser escrava disso“, referiu, em resposta a Júlia Pinheiro. “Eu cheguei a ter a ideia de que uma mulher chegando ali aos 40/50 anos, estava arrumada. Claro que mudei esse pensamento. Uma mulher é uma mulher sempre, e tem de estar feliz consigo própria, com o seu corpo, e com a sua sexualidade“.
“Gosto de manter uma certa sensualidade, e trabalhar com isso. Mas o corpo não é tudo, e a minha segurança não vem daí. Se hoje sou uma mulher que se mostra forte na forma como encara os outros, acho que isso vem da própria forma como eu olho para o mundo“, rematou.