O “Cruzeiro 35 anos de Canções” de Tony Carreira, organizado pela Agência Abreu, prometeu sete dias de diversão, entre 16 e 23 de abril, onde Dolores Aveiro também marcou presença. No entanto, o que seriam umas férias “de sonho”, tornaram-se num “pesadelo” para alguns passageiros.
A MAGG, que esteve a bordo do MSC Fantasia, falou com pessoas que se mostraram desiludidas. Primeiro, o tempo para entrar no barco. Houve quem tivesse demorado “seis horas” e quem tivesse esperado “cinco horas e meia”. Para quem precisou de cadeira de rodas, “não tinham nenhuma disponível”, e chegaram a ficar “cinco horas ao sol sem água e sem comida”.
Também se formaram “filas para os restaurantes” e “confusões” no buffet. A comida, a limpeza e a falta de simpatia também foram alvos de crítica. A organização terá ficado muito aquém das expectativas e houve mesmo quem se tivesse sentido enganado.
“Foi-me dito que eu poderia usufruir de todos os restaurantes à la carte e é mentira, apenas tenho direito a um. Fui iludido a comprar um serviço do qual não estou a usufruir”, contou um passageiro de Santarém em declarações à publicação online. Outra, do Estoril, explicou que pagou “4 mil euros para estar num camarote para duas pessoas” e que quem pagou 600 euros teve as mesmas regalias.
Já em relação a Tony Carreira, houve quem dissesse que não o viu “fora dos concertos e do karaoke”. O músico fez três concertos, mas uma passageira da Quinta do Conde, em Sesimbra, destacou que o cantor deveria ter andado “por todo o navio, e não só em certos sítios, e com horas marcadas”.
TONY CARREIRA DIVERTE-SE COM FÃS EM DISCOTECA
Todas estas críticas terão originado reclamações. Numa breve reação escrita enviada à publicação, Pedro Quintela, diretor geral de vendas da Agência Abreu, disse que “existiram alguns problemas operacionais em terra e a bordo, em que a MSC, responsável pela operação, foi fazendo esforços para corrigir”.