César Mourão é, atualmente, uma das principais figuras do entretenimento da SIC. Protagonista do programa ‘Vale Tudo‘, na sua edição semanal e de domingo, o também ator e apresentador continua ligado a outros programas do canal, como o caso de ‘Terra Nossa‘.
E, em recente entrevista ao Posto Emissor, da revista Blitz, o César Mourão fez um apanhado sobre a forma como tem vindo a moldar a sua forma de fazer humor, com o passar dos anos.
O próprio afirma que, por isso mesmo, deixou de trazer para palco alguns dos temas que hoje podem ser considerados mais sensíveis, e que acabam por ferir suscetibilidades.
“Acho que o limite do bom senso é importante. Pelo menos, é por ele que eu me rejo. Hoje em dia, não brinco com a homossexualidade, religião ou raças como brincaria há 15 anos“, disse.
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“Quem somos nós para nos caber alguma coisa ou para ensinar alguém? Acho que o humorista não tem esse dever (…), mas tenho essa preocupação. Se eu puder evitar, eu evito essa piada“.
E admite ainda: “Eu já terei feito uma piada sobre uma orientação ou sobre uma raça de forma subtil, que realmente pode ter graça. Mas eu agora evito muito“.
E no final, explica o motivo: “E não é uma questão de ‘ah, tens medo do que as pessoas depois possam dizer e, por isso, és um cobarde’. Talvez seja, mas não o faço com essa intenção. Posso fazer piadas com oitocentas milhões de coisas, não preciso de fazer a piada mais fácil“, rematou.
Aceda à entrevista completa aqui.