Ângelo Rodrigues sobre ‘Papel Principal’: “Tanto eu como a minha personagem perdemos o pai”

O ator vai ser um dos protagonistas da nova aposta na ficção da SIC.

Rui Valido
Rui Valido

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Desde 2015 que Ângelo Rodrigues não fazia parte de um projeto de ficção a “longo prazo“, como o ator relembrou em entrevista durante a mais recente apresentação da Nova Temporada da SIC, um evento decorrido no Capitólio, em Lisboa, na última terça-feira, 5 de setembro.

No entanto, o ator prepara-se agora para regressar ao ecrã televisivo para ser um dos protagonistas de ‘Papel Principal‘, nova novela que estreia em breve. Em conversa com os jornalistas, Ângelo Rodrigues confirmou ter “pensado muito bem neste projeto“, antes de o aceitar, mas havia motivos para não conseguir ‘dizer que não‘.

Um deles prende-se com a sua maior parceira de gravações, a amiga Carolina Carvalho: “Está a ser maravilhoso voltar a contracenar com a Carolina [depois de os atores já terem estado juntos em ‘Golpe de Sorte‘]. Uma das razões pelas quais eu aceitei fazer este projeto foi por causa da Carolina“, refere.

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E de seguida, o ator explicita: “Primeiro porque já sou amigo dela há alguns anos, damo-nos bem, contracenamos juntos, e deu para ver que nós temos boa química“, salienta. “E o facto de nós termos sido chamados assim à última hora“, revela ainda.

Nós tivemos pouquíssimo tempo de ensaios, e saber que tinha uma pessoa com quem ia contracenar todos os dias com quem já tinha alguma intimidade, foi meio caminho andado para aceitar este papel. E tem sido maravilhoso“, descreve.

Créditos: SIC

Para além disso, Ângelo Rodrigues aponta ainda algumas proximidades entre si a personagem que agora interpreta, e a forma como essas ligações o ajudaram não só a enfrentar o desafio, como a trabalhar melhor toda a cena representativa.

Identifico-me bastante com a personagem, e consegui encontrar alguns pontos de contacto. Como tínhamos pouco tempo de ensaios, eu procurei ver quais eram os elementos que eram mais próximos de mim“, afirma.

Tanto eu como a minha personagem perdemos o pai, não temos pai. A personagem, este Fred, vem resolver um problema do pai relacionado com o desporto, com o boxe. O meu pai [na vida real] foi fundador e treinador de uma equipa de basquetebol feminino. Portanto eu consegui encontrar, nas minhas memórias afetivas, coisas que me relacionavam com a personagem“, remata.

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