Dani Alves, futebolista da Seleção brasileira, foi condenado esta quinta-feira, 22 de fevereiro, a quatro anos de prisão e ainda ao pagamento de uma indemnização de 150 mil euros. Tudo por causa de uma alegada violação, que negou várias vezes.
“A sentença considera que ficou provado que a vítima não consentiu e que existem provas, para além do testemunho do queixoso, que permitem considerar provada a violação”, declarou o tribunal à agência Reuters, citado pela SIC Notícias.
Acusado de violação em dezembro de 2022, o craque apresentou cinco versões da história, afirmando mesmo que não conhecia aquela mulher. Só mais tarde é que veio a dizer que teria tido relações consensuais com ela.
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Danie Alves terá violado mulher em discoteca de Barcelona
Quando falou pela primeira vez em tribunal. o jogador brasileiro começou por relatar que foi para uma discoteca juntamente com um amigo. Aí dirigiram-se até uma sala privada, onde estavam duas mulheres, uma delas a alegada vítima.
“Um funcionário trouxe o champanhe que pedimos. Eu e ela dançámos bem próximos, de forma respeitosa. Acho que elas sabiam quem eu era, porque me pediram para tirar uma fotografia”, contou, citado pelo Globo Esporte.
“Depois de algum tempo a dançarmos mais próximos, ela começou a roçar as partes íntimas nas minhas. Coloquei a minha mão nela e quando começou a pressão sexual, disse para irmos à casa de banho e ela disse que tudo bem. Não disse que não. Disse-lhe que entrava primeiro e para ela ir depois. Até achei que não viria, pensei que não queria vir”, relatou.