Isabel II morreu em setembro, aos 96 anos, e há poucos detalhes sobre a causa da morte: de acordo com a certidão de óbito, a rainha morreu devido à velhice, mas agora surgiram mais pormenores que apontam que a causa pode ser outra.
De acordo com o autor e radialista Gyles Brandreth, a monarca lutou em segredo contra um cancro raro durante os seus últimos meses de vida. “Ouvi dizer que a rainha tinha uma forma de mieloma – cancro de medula óssea – o que explicaria o seu cansaço e perda de peso e aqueles ‘problemas de mobilidade’ sobre os quais nos contavam durante o seu último ano de vida”, escreveu no novo livro intitulado ‘Isabel: Um retrato íntimo’, com o excerto publicado no Daily Mail.
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“O sintoma mais comum do mieloma é a dor óssea, especialmente na pelve e na região lombar, e o mieloma múltiplo é uma doença que costuma afetar os idosos”, acrescentou. “Atualmente, não há cura conhecida, mas o tratamento – incluindo medicamentos para ajudar a regular o sistema imunológico e medicamentos que ajudam a prevenir o enfraquecimento dos ossos – pode reduzir a gravidade dos sintomas e prolongar a sobrevida do paciente em meses ou dois a três anos”, explicou.
Segundo o autor e amigo do príncipe Filipe, Isabel II sabia que tinha pouco tempo de vida: “A Sua Majestade sempre soube que o seu tempo restante era limitado. Ela aceitou isso com toda a graciosidade que se esperaria”, afirmou.
Esta foi a última fotografia de Isabel II, dois dias antes da sua morte
Nem o Palácio de Buckingham ou o rei Carlos III, que herdou o trono da mãe após a sua morte, se pronunciaram sobre o assunto até ao momento desta publicação.