Quatro anos depois de integrar o Fama Show, o formato líder dos domingos da SIC, Jani Gabriel deixa o programa, como foi revelado na emissão deste domingo. O site do Fama, claro está, não podia deixar de falar com a apresentadora.
“Não é um adeus à SIC, nem à televisão”, começa por comentar de imediato. “É apenas o fim desta aventura em específico, de um ciclo, que teve uma história bonita e intensa também. Muitos quilómetros e viagens”, descreve a comunicadora.
Jani confessa que quando entrou no projeto não sabia por quanto tempo ia ficar e guarda com carinho a memória do primeiro trabalho. “A primeira peça foi logo em Viseu, portanto comecei logo a fazer quilómetros [risos]. Nós temos muitas peças em Lisboa, mas algumas são fora. Fui logo batizada com uma viagem, já não bastavam os nervos dos primeiros dias“, recorda.
Mas no primeiro trabalho encontrou um rosto familiar: António Raminhos. O humorista já tinha trabalhado com Jani na RTP. Aliás, anos mais tarde, quando conduziu o Estamos em Casa, Raminhos viria a ser um dos seus convidados.
“Correu lindamente porque foi com o [António] Raminhos“, assegurou. Mas entrevistar com um humorista é mais fácil ou mais intimidante? “Nós [as apresentadoras] costumamos dizer que nunca sabemos o que vai sair dali”, brincou.
A camaradagem e o que se segue
Sem hesitar, Jani Gabriel elege uma viagem que a marcou e que dividiu com a equipa da RFM. “Fomos a Miami e às Bahamas. Tive uma sorte. Foi uma semana incrível, em trabalho, com muitos conteúdos preparados, nem sentimos que estávamos a trabalhar“, nota. Praias, um cruzeiro e escorregas aquáticos fizeram parte do desafio. “Nada mau“, admite.
Ao longo dos quatro anos, a comunicadora trabalhou com Carolina Patrocínio, Iva Lamarão, Cláudia Borges, Carolina Loureiro (que já não faz parte do formato), Raquel Sampaio e Maria Dominguez que reforçou o formato, aquando a viagem de Sampaio a Nova Iorque.
Não entende os rumores infundados e sexistas de que as apresentadoras não se dariam bem. Nunca o testemunhou, bem pelo contrário. “Sempre houve bom ambiente em estúdio, mesmo nas trocas de roupa, até emprestamos umas às outras. E o mesmo se passa no campo profissional. Ainda agora com a entrada da Maria [Dominguez]. Nós não temos um horário fixo e ela ligava-me porque pode haver sempre uma dúvida. Seja com o programa [para ver a reportagem recolhida], em que pasta guardar… Sempre senti e dei esse apoio entre as minhas colegas”, sublinha.
“O programa é muito mais do que umas miúdas engraçadas em frente à câmara a fazer um pivô e umas perguntas a famosos. Há trabalho de equipa e nunca há horários definidos”, explica. As peças são visionadas, a edição também era acompanhada até à pandemia e os horários são imprevisíveis.
E o futuro? A televisão continua a ser a sua paixão e é por lá que quer continuar. “Quero muito permanecer nesta jornada e estar em envolvida em outros desafios que possam surgir. O Fama foi feito com muito orgulho, agora venham mais projetos”, avança.