Morreu o ator Luís Alberto. A informação foi avançada pela Casa do Artista, através das redes sociais, esta sexta-feira, 26 de setembro.
"Partiu esta noite o ator Luís Alberto que a todos marcou pelas inúmeras interpretações no teatro, na televisão e no cinema nacional", pode ler-se.
Em jeito de homenagem, a instituição lembrou ainda o percurso profissional do artista. "Começou a representar, por acaso, a convite de Varela Silva e depressa subiu ao palco do Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço. Era já ator quando foi para o Conservatório Nacional, convicto de que era necessário estudar a profissão que queria exercer o resto da vida", notou.
"Estreou-se em “O Morgado de Fafe” (1962). No Teatro integrou vários projetos marcantes como 'Desperta e Canta, de Clifford Odets, 'Todos Eram Meus Filhos', de Arthur Miller, 'O Tempo e a Ira', de John Osborne, 'O render dos Heróis', de José Cardoso Pires. Integrou os elencos de companhias como o Teatro Estúdio de Lisboa, Os Bonecreiros, Companhia de Teatro de Almada ou as companhias de Raul Solnado e Vasco Morgado. Em 1975 foi, com Fernando Gusmão e Augusto Sobral, fundador do Teatro da Proposta", referiu ainda a Casa do Artista.
A instituição fez também referência a várias produções televisivas que Luís Alberto integrou como 'Histórias Simples da Gente Cá do Meu Bairro '(1961), 'Zé Gato' (1979), 'Retalhos da Vida de um Médico' (1980), 'Tragédia da Rua das Flores' (1983) 'Segredo de Justiça' (2001), 'Filha do Mar' (2001), 'A Minha Sogra É uma Bruxa' (2002), 'Tudo Por Amor' (2002), 'Sangue Oculto' (2022), entre muitos outras.
Entre as distinções atribuídas, a Casa do Artista lembrou o Globo de Ouro conquistado pelo artista na categoria de melhor ator de teatro, pela peça Copenhaga, em 2003.