Este sábado, 5 de julho, realizou-se o funeral de Diogo Jota e do irmão, André Silva, que perderam a vida num acidente de viação. Como era esperado, várias figuras do mundo do futebol marcaram presença nas cerimónias fúnebres, incluído vários jogadores da Seleção Nacional e o selecionador Roberto Martínez. No entanto, houve uma ausência notada: Cristiano Ronaldo, capitão de Portugal.
Em direto do Primeiro Jornal, da SIC, o comentador António Ribeiro Cristóvão lamentou o sucedido.
“Estiveram os dois subcapitães da seleção, estiveram o Rubén Dias e o Bernardo Silva, mas não esteve o capitão, sem que até agora se tenha conhecido uma justificação para esta ausência”, começou por referir.
“Acho que o Cristiano Ronaldo tinha a obrigação de estar presente e não pensar apenas em si, no seu ego, mas pensar também naqueles que lhe são próximos. Naturalmente, que Diogo Jota lhe era um jogador muito próximo”, referiu, em seguida.
“Eu creio que todos os portugueses vão ficar com esta má imagem de Cristiano Ronaldo, e eu sou um deles. Não esteve presente num momento tão importante para a família, sobretudo para a família de Diogo Jota (…) É lamentável que isto tenha, de facto, acontecido”, completou.
Por fim, o comentador lançou ainda um apelo à Federação Portuguesa de Futebol para que seja criado um prémio com o nome de Diogo Jota.