Foi em “tremendo choque” que Fernando Santos recebeu a notícia da morte do internacional português Diogo Jota e do seu irmão André Santos. Na antena da SIC Notícias, recordou que o primeiro pensamento que teve foi “pedir a Deus que as suas almas possam descansar em paz”.
“Isto é daquelas coisas que é muito difícil de ultrapassar. (...) [É] uma família que perde dois filhos… filhos que perdem os pais. (...) Só quem passa por isto é que infelizmente é capaz de exprimir esta dor que deve ser uma dor que não tem fim”.
O antigo selecionador nacional recordou que já seguia a carreira de Diogo Jota desde que este era jogador do Paços de Ferreira e que foi a sua “qualidade inata” que fez com que mais tarde fosse convocado para a Seleção Nacional.
“O que vi era uma qualidade inata. Para já, a facilidade com que ele fazia golos - era incrível a facilidade com que ele fazia golos - e depois a velocidade que ele tinha. (...) Nós víamo-los muitas vezes jogar, portanto, quando o trouxemos já trazia o selo de garantia que ele se ia afirmar na Seleção”.