Selena Gomez mostra-se a chorar perante deportação de mexicanos nos EUA

A conhecida atriz e cantora norte-americana deu conta de um lado seu muito emocional, mas acabou por apagar o vídeo em causa, após ter sido alvo de críticas e duros ataques, sobretudo por parte dos apoiantes de Donald Trump.

Selena Gomez
Selena Gomez
(Getty Images)

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Selena Gomez utilizou as suas redes sociais para se manifestar, de forma pública, contra as deportações que já estão a ocorrer nos Estados Unidos (E.U.A), desde que Donald Trump regressou ao poder. Em concreto, a artista falou sobretudo sobre as deportações de mexicanos.

A cantora partilhou um vídeo, no Instagram, onde se mostra a chorar pela situação na fronteira com o México: "Toda a minha gente está a ser atacada... As crianças. Não estou a perceber. Lamento imenso", diz a cantora, entre lágrimas.

Visivelmente abalada, a também atriz acrescenta: "Gostava de poder fazer alguma coisa, mas não posso. Não sei o que fazer. Vou tentar tudo, prometo", pode ainda ouvir-se.

No entanto, e de acordo com vários meios de comunicação, como o jornal Público, o vídeo, que tinha sido partilhado esta segunda-feira, 27 de janeiro, já foi, entretanto, apagado da sua conta de Instagram, depois de Selena enfrentar uma forte onda de críticas, e até algum ódio.


Em concreto, os comentários surgem da parte de apoiantes de Trump, o que levou a cantora a reagir, já depois de ter apagado o conteúdo em causa: "Aparentemente, não é correto mostrar empatia pelas pessoas".

Também pelas restantes redes sociais, o vídeo continua a provocar reações opostas. Há quem saia em defesa de Gomez, elogiando-a por abordar um tema tão sensível. Por outro, há quem também diga que tudo não passa de "lágrimas falsas", dado a posição de maior proteção da artista.

"Queres fazer alguma coisa? Usa a tua influência para dizer às pessoas de outros países para virem para cá legalmente!", escreveu um internauta, na rede social 'X'. Veja o vídeo em causa abaixo:

Selena Gomez tem ligação familiar ao México, já que o pai emigrou com a família para os E.U.A nos anos 1970. A cantora tem sido voz activa sobre o tema da deportação e, em outubro de 2019, escreveu um artigo de opinião na revista Time onde recordava a história da sua família que chegou sem documentos, recorda o Público.