Bruno de Carvalho e Liliana Almeida têm sido tema não só na imprensa, mas também no programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras. Recentemente, o ex-dirigente do Sporting deixou críticas a Joana Latino e, nesta segunda-feira, 11 de novembro, a jornalista teve oportunidade de deixar algumas palavras durante o direto.
"Trabalho no 'Passadeira Vermelha' há dez anos e nunca respondi às reações que pode provocar o meu comentário. Não é hoje que vou fazer diferente, só quero dizer que folgo muito em saber que este meu lado dê a muitas figuras públicas conteúdo para alimentarem as suas redes sociais", começou por dizer.
E eis que explicou ainda qual tem sido a sua postura ao longo de uma década de programa. "O meu trabalho é só comentar. A 'Passadeira Vermelha' sempre foi, desde o primeiro momento, como Las Vegas. O que acontece aqui, fica aqui, não me interessa levar nada lá para fora", referiu.
Com as críticas que recebeu, Joana Latino decidiu deixar claro que não se sentiu ofendida. "Ele a mim não me ofendeu, fez apenas uma avaliação. Quando ele fala de imparcialidade, refere-se à minha outra profissão, ao jornalismo. A profissão de comentador é exatamente o oposto da imparcialidade", disse.
"As opiniões têm que ver com a nossa experiência pessoal, se somos homens ou mulheres, se vivemos ou não em Portugal, entre outros. Obviamente que é a coisa mais parcial do universo. Se alguém acha que ser comentador é ser imparcial...", explicou ainda, referindo-se ao papel de um comentador.
Nuno Azinheira diz como deve ser o papel de um comentador
Nuno Azinheira, comentador também em estúdio, deu algumas explicações sobre qual deve ser o papel de um comentador de televisão. "Às vezes, as pessoas acham que nos estão a fazer elogios ao dizerem que somos imparciais", começou por dizer.
"Não, mas eu não estou aqui para ser imparcial. Eu, e qualquer um de nós, está aqui para ser parcial na sua forma de ver o mundo", explicou o jornalista e comentador do formato de crítica social da estação de Paço de Arcos.
