Filipa Torrinha Nunes é uma das comentadoras do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, mas também é psicóloga e uma mulher de opiniões fortes. À conversa com o site do Fama Show, recordou como escolheu a área da psicologia para fazer o seu caminho profissional e ainda como surgiu o convite para aparecer nos ecrãs da televisão nacional.
“A psicologia surgiu, ao contrário de outras pessoas, de forma intuitiva. Chegou a altura de preencher o boletim da faculdade e estava bastante inclinada para a área da saúde. Mas foi uma escolha altamente intuitiva. Gostei muito do curso, mas ainda gostei mais quando comecei a dar consultas”, começou por recordar o rosto do formato de comentário social da SIC.
E parece que, de acordo com as suas palavras, a televisão também surgiu por intuição. “Senti a tal intuição e houve alguém que se lembrou de mim e disse: ‘Eras boa para estar ali’. Sempre houve uma vontade para estar na televisão, mas a verdade é que nunca me tinha passado pela cabeça que fosse possível cumprir esse objetivo”, explicou.
“Tentei perceber como é que poderia acrescentar alguma coisa a um meio que respeito tanto como é o da televisão. Desta forma, consegui aliar os conhecimentos de psicologia ao comentário social que faço no ‘Passadeira Vermelha'”, frisou.
Da paixão pela moda à televisão
Parece que para a psicóloga a televisão já se tornou uma segunda casa. É que antes de fazer parte dos programas Passadeira Vermelha e Alô Portugal, ambos da estação de Paço de Arcos, integrou o painel de comentadores de uma outra estação. Contudo, muito antes disso, também já havia passado pelos programas da manhã da SIC, só que num outro papel.
“Quando estava na faculdade, também trabalhei como modelo e já tinha ido desfilar a programas de televisão. Recordo-me que era um programa das manhãs da SIC, apresentado pela Júlia Pinheiro. Portanto, já era algo interessante para mim. Mas é um desafio que demora para se conseguir assimilar, nunca me tinha dedicado a 100% a essa vontade”, confidenciou ao site do Fama Show.
Um dos seus maiores desafios é conseguir levar também assuntos de impacto social para o programa de que faz parte. “É muito importante para mim levar estes conhecimentos [da psicologia] da forma mais acessível possível a todas as pessoas que acompanham o nosso programa”, revelou, explicando que o formato apresentado por Liliana Campos não é só um programa “cor de rosa”.
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Filipa Torrinha Nunes revela como são os seus “dias intensos”
Depois de revelar o que gosta de comer num dia de trabalho, a comentadora do Passadeira Vermelha explicou como é um dia na sua vida. “Os meus dias são um bocado intensos. Divido-me entre o ‘Alô Portugal’, que começa pelas oito da manhã, e depois tenho o ‘Passadeira’ na parte da tarde. Nos intervalos entre os programas tenho as minhas consultas”, disse.
Ainda assim, e apesar de ter um dia bastante agitado, em que dá consultas entre a emissão dos dois programas onde é comentadora residente, a psicóloga garantiu: “Gosto de fazer tudo e estas duas áreas complementam-se entre si.”
As críticas e os elogios nas redes sociais
Questionada sobre como lida com as críticas nas redes sociais, Filipa Torrinha Nunes referiu que nos últimos tempos não tem lidado com comentários menos positivos. “Não sou muito criticada agora. No fundo, passa muito por não estar tão centrada em mim mesma. Tanto os elogios como as críticas dizem muito sobre quem os diz”, frisou.
“Eu leio e filtro. Filtro isso e vivo muito a acreditar que gosto de estar de acordo com aquilo que eu sou de verdade. Há dias em que posso estar mais triste e se leio um comentário desses ainda me deita mais abaixo, mas tento sempre entender como é que posso lidar com essa situação e colocar o poder em mim. Isso acaba por se tornar indiferente”, confessou.
Mas a verdade é que, nos últimos tempos, a cara do programa de comentário social da estação de Paço de Arcos se tornou uma verdadeira inspiração para outras mulheres. Quer seja pela forma como se veste ou pelo que diz, Filipa Torrinha Nunes considera-se como uma verdadeira mulher “livre”.
Filipa Torrinha Nunes fala sobre “censura” que as mulheres sentem
“Também sinto o carinho das pessoas, mais de mulheres. Mandam-me mensagens e parece que represento uma certa liberdade que algumas pessoas têm falta, porque quando apareci na SIC eu era a psicóloga que não se vestia como uma psicóloga. Há muitas mulheres que, diariamente, têm necessidade de ‘baixar o volume’ de quem elas são”, disse.
E eis que a psicóloga explicou melhor este tema. “As mulheres quase que têm de se auto-censurar para não sofrerem críticas no trabalho ou até para poderem ser levadas a sério e caberem nos moldes da sociedade. Por isso, nesse sentido, acho que acabo por ser uma inspiração”, frisou, explicando a sua gratidão por receber tantas mensagens de outras mulheres.
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A vontade de ser mãe e de construir uma família
Questionada sobre se se encontra num relacionamento amoroso neste momento, Filipa Torrinha Nunes resolveu explicar o motivo pelo qual não quer falar desse assunto. “Eu decidi, desde a minha última relação, que não tornaria mais nenhuma relação pública. Podia responder que estou muito feliz, mas prefiro não dizer isso”, referiu.
Apesar de não revelar se está apaixonada, há um objetivo que a psicóloga tem e que quis partilhar com o site do Fama Show. “Eu não tinha o sonho de casar, mas nos últimos anos ganhei um bocadinho essa vontade. Acho que comecei a acreditar mais no amor”, frisou.
“Contrariamente àquilo que é o normal, que vamos acreditando menos no amor, no meu caso é o contrário. Há um lado romântico que eu gosto e também gostava de ser mãe. Mas caso não aconteça, saberei encaixar essa situação. Acima de tudo, quero ter uma família”, completou.