Quando as redes sociais surgiram, Nilton ganhou um milhão de seguidores. Essa exposição tem o seu lado bom, mas também o lado mau. O humorista esteve à conversa com Júlia Pinheiro no programa ‘Júlia’, da SIC, e falou sobre o assunto.
“No início é avassalador a exposição e a sensação de raiva que as pessoas têm. Tive um momento uma vez na rádio em que o Eusébio [que faleceu em 2014] está internado, das primeira vezes que o Eusébio está internado”, começou por dizer, explicando que fez uma piada sobre isso.
Houve, no entanto, quem não tivesse gostado: “Nessa noite o meu pai liga-me e foram uns indivíduos ao trabalho do meu pai a desatinar e a ameaçar“, recordou. “No dia a seguir chego à rádio e tenho um telefonema do professor José Roquette do Hospital da Luz e eu ‘bem, vou levar com um processo’. Se os outros foram ameaçar o meu pai, imagino o médico que está a operar o Eusébio“, acrescentou.
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“Ligo a medo para o professor José Roquette, de quem continuo amigo até hoje, e ele diz-me ‘Nilton, fartámo-nos de rir aqui com a sua piada, para a semana vem aqui atuar para nós, já me ri eu e o Eusébio’. Na semana a seguir estou a atuar no Hospital da Luz”, relembrou.
“O visado adora a piada, mas as redes sociais não conseguem digerir isso e a rádio, neste caso. Esse é o momento da minha carreira em que eu só digo ‘as pessoas são só malucas e tens que te habituar, tens que perceber que não é nada contra ti, as pessoas disparam porque sim, disparam para todo o lado”, destacou.
