Laura Figueiredo foi uma das mais recentes convidadas do podcast N’A Caravana, de Rita Ferro Alvim. Publicado nesta segunda-feira, 15 de janeiro, a apresentadora voltou atrás no tempo e recordou a infância, o início da carreira e do namoro com Mickael Carreira e ainda falou sobre a maternidade.
Com o aproximar-se do fim da conversa, a comunicadora e responsável pelo projeto difital em questão tocou num ponto forte e difícil na vida de Laura Figueiredo e, claro, do clã Carreira: a morte de Sara Carreira. Recorde que a jovem perdeu a vida em 2020, na sequência de um acidente de viação na A1.
Na altura da tragédia, Laura Figueiredo encontrava-se de luto pelo irmão Mário, que tinha morrido dois anos antes “da mesma forma“, isto é, num acidente de viação. “Tudo isso foi duríssimo“, garantiu a também atriz a Rita Ferro Alvim, que prontamente quis saber como é que o casal se ‘curou’ um ao outro.
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“O meu irmão é a minha segunda perda. Tinha perdido o meu pai e depois perdi o meu irmão. São dores diferentes, mas são perdas. E de alguma forma eu já sabia onde é que aquilo estava e a Bia era muito pequena e precisava muito de mim, o que foi a minha sorte“, começou por explicar Laura Figueiredo.
A esposa de Mickael Carreira revelou que no momento da morte não conseguiu deslocar-se ao Brasil, o país onde nasceu e onde vivia o irmão, “por várias questões“. E, ao seu lado, parece ter faltado o apoio do companheiro. “O Mickael nunca tinha perdido ninguém, então na minha perda ele não esteve“, contou.
Sobre a morte da filha mais nova de Tony Carreira, a agora também empresária frisou que embora tenha sofrido com a perda de vida de Sara, nada se compara àquilo que os pais da jovem viveram. “Acho que quando tu vês uma mãe, um pai, a passarem por isso tudo, aquilo que tu podes sentir ou teres sentido tornam-se em nada“.
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“É o mais errado! O mais injusto que pode acontecer é um pai ou uma mãe perderem um filho, na minha opinião, na minha conceção de dor. É uma dor que eu não consigo imaginar. Eu só de imaginar esse lugar fico em pânico“, desabafou, explicando depois que esteve sempre ao lado do marido, mas que “há um caminho que é muito dele“.
“Ele foi descobrir pela primeira vez uma perda, de uma violência brutal, debaixo do olhar público, as pessoas foram maravilhosas, mas ao mesmo tempo sempre que nós saíamos à rua era um “sinto muito”, era tudo aquilo que as pessoas sentiam necessidade de dizer ou diziam com todo o amor, mas era violento. Foi de uma violência brutal…“
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A união que surge entre Mickael Carreira e Laura Figueiredo após a morte de Sara Carreira
Não é difícil que um momento de dor e pleno sofrimento ajude a estreitar ligações com o outro. Neste caso, aconteceu, segundo confirmou Laura Figueiredo a Rita Ferro Alvim, entre si e o marido, Mickael Carreira.
“Acho que fez com que ele percebesse tudo o que eu já tinha passado que ele não entendia até à data. Por isso, eu te digo, quando eu perdi o meu irmão eu não tive tanto o apoio do Mickael porque ele não entendia aquele lugar. Ele ainda não tinha passado por isso. Hoje em dia ele é muito diferente. E, lá está, uma pessoa melhor provavelmente“, revelou ainda a atriz.
No desfecho da entrevista, Laura Figueiredo fez questão de apontar ainda Sara como “alguém muito especial” e que só alguém como a jovem “tem a possibilidade, de a forma trágica que foi, conseguir deixar tanta luz para trás quando se fala dela“, disse por último.