Ana Sofia Martins sobre período de ausência da mãe: “Nunca desisti de sermos amigas”

A atriz destaca, ainda assim, que os “fantasmas do passado” já não existem hoje.

Portuguese actress Ana Sofia Martins on the red carpet for the premiere of the second season Devils, produced by Sky Original. Milan (Italy), April 7th, 2022 (Photo by Marco Piraccini/Archivio Marco Piraccini/Mondadori Portfolio via Getty Images)
Portuguese actress Ana Sofia Martins on the red carpet for the premiere of the second season Devils, produced by Sky Original. Milan (Italy), April 7th, 2022 (Photo by Marco Piraccini/Archivio Marco Piraccini/Mondadori Portfolio via Getty Images)

Famosos

Ana Sofia Martins abriu o coração, numa recente entrevista ao lado de Maria Cerqueira Gomes, na TVI, ao falar da relação com a mãe. Como a própria assumiu, as duas viveram um período em que não eram próximas, com a atriz a destacar a ausência da progenitora.

A artista, companheira do músico David Fonseca, referiu que, durante algum tempo, a mãe “não esteve presente” na sua vida, ainda que, recentemente, as duas já tenham conseguido resolver quaisquer problemas que pudessem existir.

Acho que há uma vontade de resolver. Não gosto de pontas soltas. Não gosto que as coisas fiquem por dizer, nem por fazer“, referiu, na entrevista. “Faço terapia, o que ajuda muito a arrumar estas gavetas. Acho que nunca desisti desta ideia de eu e a minha mãe sermos pessoas que se conhecem e que sabem do que é que a outra gosta… de sermos amigas, talvez, quem sabe“, assumiu de seguida.

DAVID FONSECA E ANA SOFIA MARTINS FALAM SOBRE A RELAÇÃO: “AS PESSOAS TÊM UMA IDEIA ERRADA DE NÓS”

“(…) Ao criar esse espaço, na minha vida, para ela, estou a criar um espaço na minha vida para me libertar de alguns fantasmas que já existiram. Só tenho a beneficiar e ela também, se assim o entender, em que façamos parte da vida uma da outra“, destacou a atriz, de 36 anos.

No decorrer da conversa, Ana Sofia Martins referiu que, ainda assim, tem várias parecenças que a unem à progenitora: “Temos parecenças na liberdade. Somos mulheres livres. Não nos prendemos às coisas, se calhar, às coisas a que o resto do mundo se prende. Temos também o nosso próprio mundo“, salientou.