Vera Kolodzig afirma: “Não acho uma coisa má quando numa relação longa há uma ‘traição'”

A atriz explicou o seu ponto de vista.

Reprodução Instagram, DR
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A quarta temporada d’O Clube está a dar que falar e a personagem de Vera Kolodzig, que pode ver na OPTO, a plataforma de streaming da SIC, também. A série acompanha o mundo da vida noturna de Lisboa e é passada numa casa de acompanhantes de luxo.

Vera foi convidada no podcast ‘Aguenta a guinada’, de Nuno de Carvalho Mata, onde um dos temas foi o facto de “muitas das vezes os homens vão lá [às casas de alterne] procurar atenção”. A atriz deu então o seu ponto de vista.

“Estou numa fase em que eu não acho necessariamente que é uma coisa má quando numa relação longa há uma ‘traição’, sendo que para mim uma traição sexual se calhar tem menos valor do que uma traição emocional”, afirmou.

“Ando a seguir o trabalho da Esther Perel, que é uma psicoterapeuta de casal, e às vezes até é bom para reinventar. Acho que quando os homens, generalizando, a assumir que há mais homens que fazem isso do que mulheres, é mesmo à procura de atenção. E as mulheres que o fazem também”, acrescentou.

VERA KOLODZIG: “ACONTECE-ME IMENSO ATRAIR PESSOAS QUE SÃO ‘MEUS FILHOS’ E NÃO HOMENS”

De seguida, a atriz deu um exemplo: “Imagina, quando há filhos à mistura, uma mulher passa por uma gravidez, por um parto, dá a atenção toda a um bebé, o homem fica um bocadinho de parte e depois isso tem que ser compensado de alguma forma. Portanto, é bom também olharmos para estas coisas sem julgamento e tentar compreender todos os pontos de vista”, esclareceu.

@aguentaaguinada

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Sobre a sua personagem na série, Vera Kolodzig contou que falou com as acompanhantes de luxo do emblemático espaço noturno lisboeta, o Elefante Branco: “Quando estamos a fazer um trabalho destes, temos que o fazem sem julgamento. Para conseguir interpretar esta personagem com mais verdade, eu não posso ter um julgamento sobre a escolha profissional destas mulheres e foi incrível, consegui perceber as dores, as motivações, como o poder se confunde com o dinheiro”, referiu.