Papel Principal, a nova novela da SIC, estreou em antena nesta segunda-feira, 25 de setembro. À margem do evento de exibição do primeiro episódio, Margarida Vila-Nova fala sobre o regresso à ficção nacional e ainda sobre o papel de vilã que abraça nesta produção.
“Gosto do formato da novela, mas a longo prazo é extremamente cansativo. Foi um tempo em que pude fazer mais cinema, mais teatro e gravei muitas séries. Como atriz, preciso de trabalhar noutros formatos”, conta a intérprete aos jornalistas, a propósito do tempo que esteve afastada das telenovelas.
Na nova novela da estação, Margarida Vila-Nova vai dar vida a “Lúcia Rocha”, uma vilã a quem o sonho de ser atriz foi roubado. “Não me dá especial prazer fazer mal às outras personagens, mas se há coisa de que eu gosto é de viver uma vida que não é a minha”, afirma.
A intérprete refere que quando está em cena com Carolina Carvalho e Mafalda Vilhena, duas das atrizes protagonistas, é como se a sua personagem tivesse uma outra personagem. “Quando estou nas cenas com elas, tenho de jogar uma personagem que é cúmplice, que é querida. Portanto, isso obriga-me a representar uma personagem dentro da própria personagem”, explica.
Daniel Oliveira compara personagem de Margarida Vila-Nova a vilã clássica da Globo
“Foi muito fácil [convencer a Margarida Vila-Nova]. Falei-lhe do papel e acho que ela encaixa muito bem naquilo que tínhamos pensado”, começa por contar Daniel Oliveira, diretor de programas da SIC, sobre o momento em que convidou a atriz para fazer parte de Papel Principal.
Mas há mais, é que para o rosto da SIC esta vilã está ao nível de personagens internacionais. “É uma vilã que as pessoas vão adorar. Diria que quando pensamos naquelas vilãs que gostamos, tipo a personagem de Adriana Esteves na ‘Avenida Brasil’, ela está nesse patamar”, diz, fazendo referência à telenovela brasileira da Globo.
Questionada sobre o elogio de Daniel Oliveira, Margarida Vila-Nova fica sem palavras. “As expetativas estão altas, agradeço as palavras do Daniel. Estou sem palavras”, afirma.
“Não fazia uma vilã há muito tempo e é um desafio muito aliciante. São muitas camadas e é um projeto de longa duração, isso é o mais desafiante. Todos os dias há um conflito, e isso torna as personagens mais ricas”, completou a atriz.